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08/12/2010 11h09 | Atualizada em 08/12/2010 13h43
“Ou vendemos mais caminhões para os mesmos clientes ou buscamos novos”. Foi com essa frase que Roberto Leoncini, diretor geral de vendas e serviços da Scania, justificou um projeto para ampliar sua presença no mercado nacional – ainda sem data para acontecer – da montadora sueca.
Segundo o executivo, está sendo analisada a entrada da marca em um nicho até então inexplorado pela fabricante: o de caminhões para aplicação no setor de distribuição urbana. “Estamos estudando este mercado e avaliando quais as necessidades dos clientes para prepararmos um caminhão para entrar neste segmento”, afirma.
Leoncini complementa. “Sabemos que de início não venderem
...“Ou vendemos mais caminhões para os mesmos clientes ou buscamos novos”. Foi com essa frase que Roberto Leoncini, diretor geral de vendas e serviços da Scania, justificou um projeto para ampliar sua presença no mercado nacional – ainda sem data para acontecer – da montadora sueca.
Segundo o executivo, está sendo analisada a entrada da marca em um nicho até então inexplorado pela fabricante: o de caminhões para aplicação no setor de distribuição urbana. “Estamos estudando este mercado e avaliando quais as necessidades dos clientes para prepararmos um caminhão para entrar neste segmento”, afirma.
Leoncini complementa. “Sabemos que de início não venderemos muito, mas queremos e vamos disputar esta área. Estamos trabalhando para oferecer melhores condições de preço para o nosso cliente, aliás, muitos deles já utilizam nossos modelos para grandes rotas, portanto, são potenciais parceiros neste mercado”.
Questionado sobre quando a marca entraria neste nicho, Leoncini divaga. “Não podemos desenvolver um produto em seis meses ou um ano. É algo a longo prazo. Não é possível estimar. Estamos fazendo nossa lição de casa”.
Além disso, de acordo com o executivo, a empresa não descarta a possibilidade de o novo caminhão ser movido a etanol. “Já temos a tecnologia, tanto que está sendo utilizada em dois modelos de ônibus em circulação na cidade de São Paulo. Um motor que usa este tipo de combustível é mais limpo e não perde eficiência”, garante.
Scania e MAN juntas?
Antes mesmo de ser questionado sobre a possível associação da Scania com a MAN, conforme noticiado em diversos veículos de imprensa, Leoncini destacou que a unidade brasileira não tem comentado sobre o assunto.
Em um comunicado no site da marca, a empresa aponta que as montadoras “têm estudado diferentes projetos na área industrial, principalmente, relacionados a veículos comerciais. Isso pode trazer possíveis benefícios para as duas empresas na área de pesquisa, desenvolvimento, produção e fornecimento”.
Entretanto, segundo a companhia, “ainda não há nenhuma decisão tomada, já que existem diversos assuntos de natureza legal e comercial que precisam ser tratados. Uma decisão somente poderá ser tomada quando estes assuntos tiverem sido resolvidos”, diz o comunicado.
Resultados
A Scania fechou o acumulado de janeiro a novembro deste ano com 14.048 unidades de caminhões vendidas. Este resultado já demonstra um crescimento de 94% em relação a 2009, resultado 20% superior ao mercado brasileiro de pesados.
O desempenho da montadora lhe confere a expressiva participação de 28,4% no mercado, percentual que deixa a marca na posição de líder absoluta do segmento de pesados.
28 de julho 2020
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