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Ritmo de emprego na construção cai

O setor passou de uma previsão de alta de 2,8% para entre 1% e 2%

DCI

04/06/2014 08h47 | Atualizada em 27/06/2014 01h39

Segundo Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, a baixa evolução do emprego na construção em março e em abril foi decisiva para a revisão das expectativas da entidade em relação ao desempenho do segmento.

"Diante do ritmo menor de aumento do emprego, estimamos agora que o PIB da construção deverá crescer entre 1% e 2%", diz.

De acordo com dados da entidade, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve abertura de 5 mil vagas na construção, com avanço de 0,14% em abril ante a março.

Nos primeiros quatro meses do ano, o indicador apresenta alta de 1,32%, com o saldo entre demissões e contratações ficando positivo em 45,6 mil.

Watana

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Segundo Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, a baixa evolução do emprego na construção em março e em abril foi decisiva para a revisão das expectativas da entidade em relação ao desempenho do segmento.

"Diante do ritmo menor de aumento do emprego, estimamos agora que o PIB da construção deverá crescer entre 1% e 2%", diz.

De acordo com dados da entidade, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve abertura de 5 mil vagas na construção, com avanço de 0,14% em abril ante a março.

Nos primeiros quatro meses do ano, o indicador apresenta alta de 1,32%, com o saldo entre demissões e contratações ficando positivo em 45,6 mil.

Watanabe explica ainda que, na comparação com abril de 2013, quando o setor empregava 3,512 milhões, o levantamento indica acréscimo de 0,32%. Das cinco regiões do país, apenas a nordeste teve resultado negativo.

Principal mercado da construção no País, o Estado de São Paulo apresentou em abril uma alta de 0,37%, com o saldo entre demissões e contratações ficando positivo em 3,2 mil trabalhadores.

Com o resultado, o número de trabalhadores em empresas da construção civil no Estado subiu para 878,7 mil pessoas com carteira assinada. Das dez regiões pesquisadas três apresentaram queda no período (Santo André, Sorocaba e Presidente Prudente).

Outro indicador que aponta para o momento delicado do setor é o Índice de Confiança da Construção (ICST) - medido pela FGV - que recuou 8,7% no trimestre terminado em maio ante a 2013. O resultado é a maior queda desde agosto de 2012 (-9,8%) e mostra uma piora em relação a meses anteriores.

 

 

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