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MINERAÇÃO
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Reforma Tributária traz desafio extra para a mineração no Brasil

Estudo global da Deloitte analisa tendências que podem contribuir para que as empresas gerenciem os desafios das mudanças tributárias

Assessoria de Imprensa

13/10/2025 13h11 | Atualizada em 14/10/2025 11h03

Em transformação no mundo todo, mineração tem um desafio extra no Brasil com os impactos da Reforma Tributária, avalia a Deloitte.

Estudo global realizado pela companhia analisa tendências para o segmento – como novos ecossistemas de negócios, gestão ativa de portifólios e implementação de novas tecnologias – que podem contribuir para que as empresas gerenciem os desafios das mudanças tributárias.

As mudanças na tributação, que entram em vigor a partir de 2026, devem alterar o panorama operacional e estratégico do segmento, que estará diante de um cenário de custos adicionais,

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Em transformação no mundo todo, mineração tem um desafio extra no Brasil com os impactos da Reforma Tributária, avalia a Deloitte.

Estudo global realizado pela companhia analisa tendências para o segmento – como novos ecossistemas de negócios, gestão ativa de portifólios e implementação de novas tecnologias – que podem contribuir para que as empresas gerenciem os desafios das mudanças tributárias.

As mudanças na tributação, que entram em vigor a partir de 2026, devem alterar o panorama operacional e estratégico do segmento, que estará diante de um cenário de custos adicionais, no momento que outros fatores influenciam transformações no setor em todo o mundo, conforme analisa o estudo global "Tracking the Trends 2025", realizado anualmente.

Uma das principais alterações trazidas pela reforma é a introdução do imposto seletivo sobre a atividade de mineração, com uma alíquota de 0,25% aplicada sobre o valor de todos os recursos minerais extraídos.

O tributo é cumulativo, o que significa que não gera créditos tributários que possam ser abatidos nas fases seguintes da produção ou comercialização.

O novo custo direto deverá ser repassado ao preço final dos insumos, gerando um efeito cascata por toda a cadeia de valor, com repercussão para as indústrias que dependem desses recursos, como siderúrgica, metalúrgica e automotiva, entre outras.

Além disso, a reforma prevê o término gradual dos incentivos fiscais estaduais, que historicamente atraíram empresas da cadeia de suprimentos da mineração – como fabricantes de aço e alumínio – para determinadas regiões do país.

A partir de 2029, esses benefícios serão progressivamente reduzidos até sua extinção, em 2033.

“Essa mudança deve provocar uma reavaliação da estratégia de localização e da malha logística das empresas, podendo gerar uma redistribuição geográfica dos investimentos no setor”, explica Monique Teixeira L. de Almeida, sócia de VAT e Global Trade na Deloitte Brasil.

Segundo ela, muitos empreendimentos foram instalados em determinadas regiões pelos incentivos fiscais que tornavam a operação economicamente viável e atrativa.

“Com o fim desses estímulos, as empresas devem considerar alternativas que permitam melhor acesso a mercados consumidores, portos, modais de transporte e centros industriais, reduzindo custos com frete e aumentando a eficiência da cadeia produtiva”, pondera.

O período de transição da reforma, que se estende de janeiro de 2026 até o final de 2032, apresenta uma complexidade adicional.

Durante esse período, as empresas operarão sob um sistema duplo de tributação, calculando simultaneamente o ICMS/ISS e o novo IBS.

“A necessidade de conformidade tributária ampliada exigirá o mapeamento de processos e a revisão de sistemas, avaliando se eles estão preparados para essa fase da reforma ou se requerem ajuste de processamento de informações para o compliance tributário”, orienta Monique Teixeira.

As empresas também devem verificar a gestão de custos, com impactos em toda a sua estrutura organizacional, acentua a especialista.

“Esse não é um desafio apenas para o time tributário, mas também para o de logística, suprimentos, jurídico, de TI e de outras áreas, por isso, demandará uma abordagem planejada e colaborativa”, comenta.

A especialista da Deloitte destaca que o investimento em novas tecnologias para serem incorporadas aos sistemas (como IA) e a preparação e treinamento de equipes profissionais são estratégias que ajudarão as mineradoras a superar os desafios.

“Essas ações serão essenciais para lidar com as novas exigências tributárias, reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e não perder a competitividade no mercado internacional”, projeta.

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