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Reciclagem de entulho gera economia na obra

No Brasil, uma em cada cinco obras recicla o material excedente das construções

Assessoria de Imprensa

09/12/2015 00h03 | Atualizada em 09/12/2015 02h12

Considerado sempre como um problema, os entulhos descartados de forma irregular poderiam vir a ser uma solução na geração de mais economia para a construção civil, caso fossem descartados de forma correta e reciclados. Porém, apenas uma em cada cinco obras no Brasil faz isso.

Praticamente tudo o que sobra das construções é descartado na rua ou em aterros, mas nas usinas de reciclagem poderiam se tornar material para novos projetos, gerando assim mais empregos.

Com todo o entulho que é jogado fora no Brasil seria possível construir quase 4 milhões de casas populares, ou pavimentar 168 mil quilômetros de estradas.

O engenheiro em controle de poluição, tec

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Considerado sempre como um problema, os entulhos descartados de forma irregular poderiam vir a ser uma solução na geração de mais economia para a construção civil, caso fossem descartados de forma correta e reciclados. Porém, apenas uma em cada cinco obras no Brasil faz isso.

Praticamente tudo o que sobra das construções é descartado na rua ou em aterros, mas nas usinas de reciclagem poderiam se tornar material para novos projetos, gerando assim mais empregos.

Com todo o entulho que é jogado fora no Brasil seria possível construir quase 4 milhões de casas populares, ou pavimentar 168 mil quilômetros de estradas.

O engenheiro em controle de poluição, tecnólogo em saneamento e professor da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS), Geraldo do Amaral Filho, afirma que “os restos de construção devem ser separados, pois na maior parte dos casos, podem ser reaproveitados”. Em Sorocaba, interior de São Paulo, informa a Secretaria de Comunicação (Secom), depois da triagem dos resíduos é feita a britagem dos materiais.

Foi promulgada no município, em 19 de junho de 2015, a Lei 11.131 que institui o Sistema para a Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil, que determina que os resíduos provenientes da construção civil não poderão ser dispostos em aterros sanitários, lixões, encostas, corpos d’água, lotes vagos, passeios, vias públicas, entre outras áreas.

Deverá também ser instituída uma rede de áreas para a devida recepção desses resíduos, constituída por empreendimentos públicos ou privados, devidamente regulamentados.

Com tudo isso, porém, ainda há a questão cultural que impede de avançarmos. O engenheiro Júlio César Almeida, da J.Almeida Engenharia, afirma que mesmo com esses problemas já há o consenso do produtor pagador.

“Ou seja, quem produz esse lixo tem que pagar para que ele seja retirado”, comenta Almeida. Em qualquer obra o pedreiro avisa da necessidade de se contratar uma caçamba para a colocação dos entulhos, mesmo faltando a conscientização sobre quais materiais devem ser colocados nela.

Em Sorocaba são produzidos mensalmente 45 mil m³ desses resíduos. Segundo a Prefeitura Municipal 25% desse total são reciclados. Com a reutilização de resíduos de materiais de construção e medidas construtivas ambientalmente corretas, as construtoras do município acabam economizando de 15% a 25% no custo total da obra.

 

 

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