Com um volume consolidado de negócios de 3,4 bilhões de euros (+11,5%), o Grupo Iveco anuncia receitas líquidas de 3,3 bilhões de euros ano a ano, aumento de 10,6%, devido principalmente à realização positiva de preços, volumes mais altos e melhor mix, que compensaram os custos mais elevados com matérias-primas e energia.

Os dados estão no relatório financeiro da companhia divulgado no dia 11 de maio.

Segundo a empresa, o EBIT ajustado chegou a 162 milhões de euros (aumento de 60 milhões de euros em comparação ao 1º trimestre de 2022), com margem de 4,8% (aumento de 150 bps na mesma comparação).

O EBIT ajustado das atividades industriais registrou 134 milhões de euros (contra 82 milhões de euros no 1º trimestre de 2022), com margem de 4% (+130 bps na mesma comparação).

O lucro líquido ajustado de 63 milhões de euros representa um aumento de 21 milhões de euros em comparação ao 1º trimestre de 2022, excluído o impacto negativo após impostos de 44 milhões de euros, referentes à aquisição da Nikola Iveco Europe.

Por sua vez, o lucro diluído ajustado por ação foi de 0,21 euro (aumento de 0,06 euro em comparação ao 1º trimestre de 2022).

“O aumento das despesas financeiras para 74 milhões de euros (contra 34 milhões de euros no 1º trimestre de 2022) deve-se principalmente às taxas de juros mais elevadas e ao impacto da hiperinflação na Argentina e na Turquia”, diz a montadora.

A despesa com imposto de renda reportada foi de 24 milhões de euros, com taxa de imposto efetiva ajustada (ETR ajustada) de 28%, refletindo as diferentes taxas aplicadas nas regiões onde o grupo opera.

O caixa líquido das atividades industriais registrou 1,1 bilhão de euros (contra 1,7 bilhão de euros em dezembro de 2022).

O fluxo de caixa livre negativo das atividades industriais foi de 593 milhões de euros, ou 427 milhões de euros menor na comparação com o 1º trimestre de 2022, o que – de acordo com a empresa – se deve principalmente ao impacto decorrente da procura elevada, bem como à escassez de componentes e problemas na cadeia de abastecimento.

Já a liquidez disponível de 3,9 bilhões de euros registrada em março de 2023 representa uma queda de 384 milhões de euros em relação a dezembro de 2022, incluindo nesse volume 2 bilhões de euros em linhas de crédito não utilizadas.