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Queda na demanda de engenheiros preocupa Unesco

Rádio ONU

10/11/2010 14h32 | Atualizada em 10/11/2010 17h33

Um relatório da Unesco revela que muitos países estão registrando uma queda de matrículas em cursos de engenharia. O estudo "Engenharia: Temas, Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento" foi compilado com a ajuda de mais de 120 especialistas de todo o mundo.

Cada vez menos jovens, especialmente mulheres, estão se interessando em se tornar engenheiros. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lembrou que nos últimos 150 anos, a engenharia e a tecnologia transformam o mundo. Para ela, o uso da engenharia pode fazer a diferença nos países em desenvolvimento.

A África Subsaariana, por exemplo, precisará de 2,5 milhões de novos engenheiros e técnic

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Um relatório da Unesco revela que muitos países estão registrando uma queda de matrículas em cursos de engenharia. O estudo "Engenharia: Temas, Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento" foi compilado com a ajuda de mais de 120 especialistas de todo o mundo.

Cada vez menos jovens, especialmente mulheres, estão se interessando em se tornar engenheiros. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lembrou que nos últimos 150 anos, a engenharia e a tecnologia transformam o mundo. Para ela, o uso da engenharia pode fazer a diferença nos países em desenvolvimento.

A África Subsaariana, por exemplo, precisará de 2,5 milhões de novos engenheiros e técnicos para atingir as Metas do Milênio e o acesso à água potável e saneamento.

Mas a quantidade de engenheiros também está caindo nos países desenvolvidos. Alemanha e Dinamarca registraram uma séria queda no número desses profissionais na maioria dos setores de produção. Até 2020, os dois países terão um déficit de 14 mil engenheiros.

Percepção
Desde 1990, o número de matrículas em cursos de engenharia baixou de 5% a 10% em média no Japão, na Holanda, na Noruega e na Coreia do Sul.

Um dos editores do relatório da Unesco, Tony Marjoram, disse que a queda pode ser explicada pela percepção de muitos estudantes de que a engenharia é algo chato e trabalhoso, e que o profissional é mal pago se levadas em contas as responsabilidades que têm.

Além disso, a engenharia também tem um impacto ambiental negativo e, na maioria das vezes, é vista como parte do problema e não a solução. Entre 1980 e 1990, por exemplo, o número de mulheres que estudaram engenharia aumentou até 20%, mas desde 2000, a demanda feminina vem diminuindo. Em alguns países, menos de 10% das mulheres optam por cursar engenharia.

Atração
Na Grã-Bretanha, muitas estudantes acreditam que o curso é muito técnico e profissão para homens. O editor do relatório afirmou que a engenharia tem que começar a ser promovida como uma atração e uma solução para os problemas contemporâneos.

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