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Profissionalização e novos desafios marcam o setor de locação de máquinas no Brasil

Entre 6 e 8 de julho de 2026, a Analoc Rental Show 2026 será palco de debates sobre tendências e plataforma para o fortalecimento da competitividade das locadoras

Assessoria de Imprensa

14/10/2025 13h45

O mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos atravessa um período de amadurecimento, marcado pela busca crescente por profissionalização, gestão eficiente e segmentação de serviços.

Embora o setor deva registrar uma leve retração em 2025, com faturamento entre 5% e 10% inferior ao de 2024, as perspectivas de médio e longo prazo seguem positivas.

Os dados são de Paulo Esteves, presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc).

De acordo com ele, segmentos como agroneg&oacut

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O mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos atravessa um período de amadurecimento, marcado pela busca crescente por profissionalização, gestão eficiente e segmentação de serviços.

Embora o setor deva registrar uma leve retração em 2025, com faturamento entre 5% e 10% inferior ao de 2024, as perspectivas de médio e longo prazo seguem positivas.

Os dados são de Paulo Esteves, presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc).

De acordo com ele, segmentos como agronegócio, mineração, energia, saneamento e infraestrutura mantêm a demanda aquecida.

“Hoje, o Brasil conta com cerca de 50 mil empresas de locação, que movimentam R$ 70 bilhões anuais. A maior parte, no entanto, ainda opera em modelos familiares, o que reforça a necessidade de maior profissionalização”, observa Esteves.

“A locação exige capital intensivo e governança profissional. Estamos conduzindo, em parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e a KPMG, um mapeamento inédito do setor que trará subsídios fundamentais para este avanço”, destaca.

Vendas para locadoras – O segmento de guindastes e plataformas de trabalho aéreo no Brasil passou por uma mudança significativa nos últimos anos.

Anteriormente, as construtoras eram as principais compradoras desses equipamentos, especialmente de guindastes, mas atualmente as locadoras especializadas assumiram esse papel.

Dados levantados pela Sobratema em parceria com a Analoc apontam que entre 90% e 95% das vendas de guindastes, gruas e plataformas de trabalho aéreo são destinadas a empresas de locação.

Essa mudança no perfil de compradores está alinhada a uma tendência global de terceirização de ativos pesados.

Em mercados maduros como Estados Unidos, Europa e Japão, cerca de 60% das vendas de equipamentos de construção são para locadoras.

Além disso, fatores como a alta nos preços de aquisição, prazos de entrega prolongados e dificuldades na manutenção de equipamentos têm incentivado a opção pela locação.

Segundo a Sobratema, o mercado de locação de equipamentos no Brasil cresceu de 15% para 30% do total de máquinas vendidas na última década.

Reforma tributária – Outro tema central para o futuro do setor é a reforma tributária, prevista para 2026. A mudança deve elevar a carga tributária das locadoras de 10% para algo entre 12% e 14% da receita bruta.

“A maior parte das locadoras é enquadrada no Simples Nacional, mas devem migrar para o sistema de Lucro Real, porque o novo sistema tributário utilizará o conceito de IVA (Imposto Sobre o Valor Agregado), que gera créditos nas aquisições e tributos nas vendas”, diz Esteves.

“Será um desafio, mas também uma oportunidade para reorganização e ganhos de eficiência”, projeta.

Na perspectiva de Leônidas Ferreira, conhecido como Leo Sisloc, diretor da Sisloc Softwares e presidente do Ecossistema LocadoresBR, a reforma não deve estimular a compra das máquinas, em detrimento da locação.

“O rental gera benefícios incomparáveis, como disponibilidade de máquina, manutenção e acesso a novas tecnologias, continuando em expansão”, diz ele, destacando que as empresas devem permanecer focadas no próprio negócio e buscando as melhores alternativas em máquinas na locação.

Tendências do setor – Em meio a esse cenário, a Analoc Rental Show se posiciona como o principal ponto de encontro para debater os rumos e tendências do mercado de locação.

O evento será realizado de 6 a 8 de julho de 2026, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), reunindo fabricantes, fornecedores, especialistas e empresários de todo o país.

Com foco em pequenos e médios locadores, o evento prevê uma programação direcionada para conteúdo, networking e negócios, consolidando-se como um importante espaço de referência para o setor no país.

“Estamos diante de um mercado que precisa dar um passo além para sustentar sua competitividade”, afirma Reynaldo Fraiha, diretor da feira.

“A Analoc Rental Show será a oportunidade de discutir esses rumos e apresentar soluções em tecnologia, gestão e inovação que podem transformar a realidade dos locadores”, completa.

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