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Folha de São Paulo
11/03/2015 09h13 | Atualizada em 18/03/2015 13h25
A produtividade dos trabalhadores da indústria de máquinas e equipamentos para a construção civil no país sofreu uma queda real (considerada a inflação) de 2,9% ao ano entre 2007 e 2014.
O resultado é inferior ao que foi projetado pela Federação Paulista das Indústrias (Fiesp). A entidade esperava que o recuo ficasse em 1,5%.
A retração mais acentuada ocorreu porque a mão de obra disponível não conseguiu atender toda a demanda, impulsionada por obras imobiliárias e habitacionais, como as do programa federal Minha Casa Minha Vida.
"O segmento precisou contratar às pressas pessoas com menor ou nenhuma qualificação e isso impactou o ritmo da produtividade"
...A produtividade dos trabalhadores da indústria de máquinas e equipamentos para a construção civil no país sofreu uma queda real (considerada a inflação) de 2,9% ao ano entre 2007 e 2014.
O resultado é inferior ao que foi projetado pela Federação Paulista das Indústrias (Fiesp). A entidade esperava que o recuo ficasse em 1,5%.
A retração mais acentuada ocorreu porque a mão de obra disponível não conseguiu atender toda a demanda, impulsionada por obras imobiliárias e habitacionais, como as do programa federal Minha Casa Minha Vida.
"O segmento precisou contratar às pressas pessoas com menor ou nenhuma qualificação e isso impactou o ritmo da produtividade", afirma Fernando Garcia, consultor da Fiesp.
Segundo Garcia, entre 2007 e 2014, também houve carência de engenheiros em todas as especialidades.
"O resultado disso foi que o custo das obras e o preço final dos empreendimentos aumentaram", afirma.
O valor da produção de maquinários atingiu R$ 20,3 bilhões no ano passado, com crescimento anual real de 1,7% desde 2007.
"O desempenho só não foi maior durante o ciclo porque a indústria nacional não conseguiu atender o consumo interno e cedeu espaço aos produtos importados."
O faturamento do segmento industrial de máquinas e equipamentos para a construção foi de R$ 20,1 bilhões em 2014, expansão real de 3,9%, estima a Federação. O setor emprega cerca de 70 mil trabalhadores.
28 de julho 2020
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