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Produção de tratores deve se manter estável até 2028, afirma consultoria

De acordo com a Boschi Inteligência de Mercado, a produção de colheitadeiras deverá recuar 6% e no de pulverizadores prevê-se recuo de 1%

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12/08/2024 10h14 | Atualizada em 13/08/2024 09h35

A produção de máquinas agrícolas deverá recuar 24% em 2024 na comparação com o ano passado, quando foram produzidas 63 mil unidades, de acordo com as projeções da Boschi Inteligência de Mercado.

A empresa também elaborou estudo para entender como será a produção de equipamentos agrícolas no Brasil de 2023 até 2028, mostrando que no segmento de tratores o cenário seguirá estável, no de colheitadeiras deverá haver recuo de 6% e no de pulverizadores prevê-se recuo de 1%.

Alguns fatores pesam para a estabilidade ou queda da produção até 2028, segundo a consul

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A produção de máquinas agrícolas deverá recuar 24% em 2024 na comparação com o ano passado, quando foram produzidas 63 mil unidades, de acordo com as projeções da Boschi Inteligência de Mercado.

A empresa também elaborou estudo para entender como será a produção de equipamentos agrícolas no Brasil de 2023 até 2028, mostrando que no segmento de tratores o cenário seguirá estável, no de colheitadeiras deverá haver recuo de 6% e no de pulverizadores prevê-se recuo de 1%.

Alguns fatores pesam para a estabilidade ou queda da produção até 2028, segundo a consultoria: o menor poder de compra dos agricultores por causa da valorização do real perante ao dólar, moeda pela qual as safras são negociadas, o que contribui para a postergação de novas aquisições, e o aumento de produtividade das máquinas mais modernas, permitindo que ocorra crescimento no plantio mesmo sem a ampliação da frota.

A safra 2023/2024 também pesou para o adiamento das compras, pois deverá ser 6,4% menor do que a anterior, somando 299,3 milhões de toneladas, ainda que alguns segmentos registrem crescimento no período.

Para a safra 2024/2025 o cenário muda e a expectativa é de aumento no plantio, devido ao maior volume de recursos disponíveis por meio do Plano Safra, que possui orçamento recorde desde que foi criado.

Com base nos dados da primeira edição da Pesquisa SAE BRASIL, Caminhos da Tecnologia no Agronegócio, 48% dos agricultores pretendem renovar seus tratores em um período de um a três anos, 21% demorarão de três a cinco anos e outros 21% trocarão apenas daqui cinco a sete anos. Em colheitadeiras 39% pretendem trocar de um a três anos, 12% de três a cinco anos e 27% de cinco a sete anos.

Os demais agricultores que participaram da pesquisa afirmaram que renovarão suas máquinas daqui sete anos ou mais.

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