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Produção de energia eólica gera empregos no país

No Brasil, 5% de toda a energia produzida vem do vento, o suficiente para abastecer 24 milhões de pessoas ou todas as residências do estado do Rio de Janeiro

Globo

08/09/2015 06h49 | Atualizada em 15/09/2015 13h33

O mercado de energia eólica vem registrando resultados positivos no país. Em apenas cinco anos, foram construídos 285 parques eólicos no Brasil, sendo que em 2014, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos, a maioria no Nordeste.

“Dado que o Nordeste está passando por cinco anos já de crise hidrológica, as eólicas foram fundamentais para evitar o desabastecimento do Nordeste. Teve alguns dias que a geração eólica chegou a ser maior que a geração hidrelétrica e a geração termelétrica”, diz Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética.

Também graças ao vento, não foi preciso ligar mais usinas térmicas, fonte de energia considerada mais cara e poluente. Uma economia de R$ 5 bilhões só no ano pass

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O mercado de energia eólica vem registrando resultados positivos no país. Em apenas cinco anos, foram construídos 285 parques eólicos no Brasil, sendo que em 2014, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos, a maioria no Nordeste.

“Dado que o Nordeste está passando por cinco anos já de crise hidrológica, as eólicas foram fundamentais para evitar o desabastecimento do Nordeste. Teve alguns dias que a geração eólica chegou a ser maior que a geração hidrelétrica e a geração termelétrica”, diz Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética.

Também graças ao vento, não foi preciso ligar mais usinas térmicas, fonte de energia considerada mais cara e poluente. Uma economia de R$ 5 bilhões só no ano passado.

“A geração eólica é um fato, não é, e o que nós temos que fazer é nos capacitarmos tecnologicamente pra poder agregar essa expansão com um mínimo de prejuízo para sistema”, afirma Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS).

No país, 5% de toda a energia produzida hoje vem do vento, o suficiente para abastecer 24 milhões de pessoas ou todas as residências do estado do Rio de Janeiro. E a participação dessa fonte na matriz energética não para de crescer, a um custo baixo, sem subsídios do governo. Nos próximos cinco anos, deve passar dos 10%.

Segundo Élbia Ganon, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, nos próximos quatro anos, serão R$ 66 bilhões em investimentos, já garantidos por contrato. Só no ano passado, o setor gerou 40 mil empregos diretos e indiretos. E deve gerar mais 200 mil pra dar conta de todos os projetos.

“Nós estamos inclusive buscando especialização de mão de obra porque a mão de obra está escassa na indústria eólica. Além disso, estamos em busca de fabricantes para o Brasil. Vários bancos internacionais, investidores internacionais buscando investimento na indústria eólica”, comenta.

Em Sorocaba, a  fabricante de pás-eólicas Tecsis, é a única do Brasil que já exporta pás eólicas para outros países. Mas hoje a prioridade é o mercado brasileiro.

“A gente tem percebido nos últimos quatro anos um crescimento em torno de 400%. Mais do que triplicaram as nossas vendas para o mercado nacional”, diz Fabiano Mori, diretor de operações da Tecsis.

 

 

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