Após um primeiro semestre mais fraco, por causa das dificuldades com componentes, o segmento de caminhões recuperou o prejuízo ao longo do segundo semestre de 2022 e encerrou o ano com 161,8 mil unidades produzidas, volume 1,9% superior ao registrado em 2021.

Gustavo Bonini, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), lembrou que, assim como aconteceu com os ônibus, as áreas de logística, compras e produção enfrentaram o seu ano mais desafiador e, mesmo assim, conseguiram elevar os números.

Em dezembro foram produzidos 14,4 mil veículos, seguindo próximo do patamar de meses anteriores, com alta de 16,5% na comparação com dezembro de 2021 e leve queda de 4,5% ante novembro.

Nas vendas o setor quase recuperou todo o prejuízo do primeiro semestre, mas ainda encerrou o ano com queda de 1,6% na comparação com 2021, emplacando 126,6 mil unidades:

“O segmento pesado representou 51% do total vendido e, se somado ao semipesado, esse porcentual chega a 76%. A demanda deste segmento foi puxada pelo agronegócio, mineração e pelo transporte de longas distâncias”.

No último mês do ano foram vendidos 12,5 mil caminhões, expansão de 5% sobre o mesmo período de 2021 e avanço de 22,2% sobre novembro.
As exportações somaram 25,5 mil unidades, incremento de 12,1% na comparação com o volume embarcado em 2021. Em dezembro os embarques somaram 2 mil veículos, crescimento de 4% sobre igual período do ano anterior e queda de 18,4% com relação a novembro.