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Folha de S. Paulo
11/07/2017 15h16 | Atualizada em 19/07/2017 12h40
A produção industrial brasileira cresceu em maio pelo segundo mês consecutivo, e desta vez com alta generalizada entre as diversas atividades econômicas.
Para economistas, porém, o resultado não garante a recuperação do setor, que puxou para baixo o PIB no primeiro trimestre.
A alta em maio foi de 0,8%, o melhor desempenho para o mês desde 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, segundo dados revisados agora pelo instituto, o crescimento foi de 1,1%.
Segundo André Macedo, coordenador da pesquisa industrial do IBGE, houve crescimento em todas as quatro grandes categorias analisadas pelo instituto: bens de capital (3,5%), bens intermediários (0,3%), bens de consumo dur
...A produção industrial brasileira cresceu em maio pelo segundo mês consecutivo, e desta vez com alta generalizada entre as diversas atividades econômicas.
Para economistas, porém, o resultado não garante a recuperação do setor, que puxou para baixo o PIB no primeiro trimestre.
A alta em maio foi de 0,8%, o melhor desempenho para o mês desde 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, segundo dados revisados agora pelo instituto, o crescimento foi de 1,1%.
Segundo André Macedo, coordenador da pesquisa industrial do IBGE, houve crescimento em todas as quatro grandes categorias analisadas pelo instituto: bens de capital (3,5%), bens intermediários (0,3%), bens de consumo duráveis (6,7%) e não duráveis e intermediários (0,7%).
Além disso, 17 dos 24 ramos da indústria pesquisados tiveram alta no mês, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (9%), produtos alimentícios (2,7%) e produtos de limpeza e higiene pessoal (4%).
"Há claramente um predomínio de taxas positivas e todas as categorias econômicas registraram crescimento", afirma o economista do IBGE, que observou, porém, que a indústria ainda está no patamar de fevereiro de 2009.
"É claro que, com dois meses seguidos de crescimento e com espalhamento pelas atividades, dá um alívio, mas o resultado está longe de garantir que seja uma trajetória de crescimento sustentável para o setor industrial", diz.
A cautela foi reforçada por outros economistas, que destacaram indicadores já referentes a junho como sinais de que a curva de alta pode desacelerar ou até mesmo se inverter.
Para Artur Manoel Passos, dados já divulgados sobre a confiança da indústria, utilização da capacidade instalada, comércio exterior e consumo de energia sinalizam queda de 0,7% na produção industrial de junho.
28 de julho 2020
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