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Prévia do PIB do BC indica crescimento da economia de 0,25% no 2º trimestre

A ideia é de que a atividade está engatando uma

O Tempo

23/08/2017 08h47 | Atualizada em 30/08/2017 13h24

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,25% no 2º trimestre ante o primeiro, divulgou a instituição.

O resultado veio em linha com as estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -0,44% e +0,7% (mediana de +0,20%).

A ideia é de que a atividade está engatando uma "segunda marcha" e deixando a recuperação econômica um pouco menos lenta e gradual, diz o economista Luiz Castelli, da GO Associados.

"É um efeito mais de devolução da agropecuária, enquanto a indústria e até mesmo os serviços estão mostrando situação um pouco melhor em função da melhora da confiança e da queda dos juros e da inflação”, diz Castelli.

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,25% no 2º trimestre ante o primeiro, divulgou a instituição.

O resultado veio em linha com as estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -0,44% e +0,7% (mediana de +0,20%).

A ideia é de que a atividade está engatando uma "segunda marcha" e deixando a recuperação econômica um pouco menos lenta e gradual, diz o economista Luiz Castelli, da GO Associados.

"É um efeito mais de devolução da agropecuária, enquanto a indústria e até mesmo os serviços estão mostrando situação um pouco melhor em função da melhora da confiança e da queda dos juros e da inflação”, diz Castelli.

Em bases trimestrais, a indústria subiu 0,90% de abril a junho e os serviços prestados cresceram 0,3%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O economista Bruno Levy, da Tendências Consultoria, ressalta que esse número pode enganar à primeira vista, pois está muito contaminado pelo efeito base da desaceleração da produção agrícola.

Apesar do impacto negativo do campo na atividade do período, Levy argumenta que a reação mais disseminada da economia no segundo quarto do ano tem influência do efeito cadeia da safra recorde.

"Há melhora da renda na região, que impulsiona o varejo e assim o emprego, além do aumento de serviços de transporte. Há uma retroalimentação."

O economista também cita como propulsores da atividade econômica de abril a junho os saques das contas inativas do FGTS, a queda da inflação e a melhora da massa salarial, que impulsionam o consumo.

Natalia Cotarelli, economista do ABC Brasil, acrescenta que o varejo foi a principal surpresa no trimestre.

"Não esperávamos contribuição positiva do comércio no PIB e isso agora pode acontecer", diz. O varejo ampliado subiu 1,70% na passagem do primeiro para o segundo trimestre.

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