Assessoria de Imprensa
16/02/2023 08h30 | Atualizada em 16/02/2023 16h16
É comum ver nas principais estradas do país chassis de veículos pesados inacabados ou incompletos trafegando em vias públicas, além de cavalos mecânicos novos recém-produzidos, sem reboques, sobre chassis, sem implementos rodando.
Pela ausência de carga e pela rigidez da suspensão – obviamente projetada para trabalhar majoritariamente sob carga – os motoristas desses veículos comumente baixam a pressão dos pneus para ter um rodar mais confortável, evitando que o veículo fique “pulando”. Mas será que essa prática é adequada?
Quando veículos, leves ou pesados, são produzidos
...É comum ver nas principais estradas do país chassis de veículos pesados inacabados ou incompletos trafegando em vias públicas, além de cavalos mecânicos novos recém-produzidos, sem reboques, sobre chassis, sem implementos rodando.
Pela ausência de carga e pela rigidez da suspensão – obviamente projetada para trabalhar majoritariamente sob carga – os motoristas desses veículos comumente baixam a pressão dos pneus para ter um rodar mais confortável, evitando que o veículo fique “pulando”. Mas será que essa prática é adequada?
Quando veículos, leves ou pesados, são produzidos, há uma prática comum na indústria de calibrar seus pneus com pressões mais altas, próximas à pressão máxima nominal.
Ela evita que os pneus fiquem chatos, o chamado efeito “flatspot”, caso fiquem parados por muito tempo nos pátios.
“Acertar a pressão dos pneus em veículos novos garante a segurança e a estabilidade ao rodar, além de, obviamente, melhorar o conforto da viagem. Os pneus precisam ser calibrados de acordo com a carga que está transportando. Portanto, se ele está vazio ou até sem carroceria, fica claro que a pressão deve estar adequada a essa condição”, explica Rafael Astolfi, gerente sênior de serviços técnicos ao cliente da Continental Pneus Américas.
Não se pode baixar a pressão dos pneus sem nenhum cuidado ou referência, explica Astolf.
“Se a pressão estiver muito baixa, mesmo com o veículo descarregado, as distâncias de frenagem, a estabilidade e a dirigibilidade serão prejudicadas. Em casos mais extremos, danos nos pneus ainda podem ser esperados, tais como desgastes irregulares e aberturas na forma de zíper, por exemplo”, diz.
Segundo o especialista, atentar para as recomendações de calibragem recomendada pelos fabricantes de pneus garante conforto, segurança e evita prejuízos em todas as situações.
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