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Presidente da Abimaq assume novo mandato

Assessoria de imprensa/Valor Econômico

01/06/2010 13h32 | Atualizada em 01/06/2010 16h43

Em votação realizada no último dia 28 de maio, o empresário Luiz Aubert Neto foi reeleito para a presidência da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) em mandato até 2014. Aubert Neto iniciou sua gestão à frente da entidade em 2007 e, na atual eleição, conquistou mais de 800 votos de um total de 1.377 possíveis. Dessa forma, ele poderá prosseguir seu trabalho com foco no resgate da competitividade do setor, defendendo a desoneração dos investimentos e financiamentos, bem como o incentivo às exportações e desenvolvimento tecnológico.

Entre os principais feitos de sua primeira gestão, o empresário destaca a criação do Conselh

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Em votação realizada no último dia 28 de maio, o empresário Luiz Aubert Neto foi reeleito para a presidência da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) em mandato até 2014. Aubert Neto iniciou sua gestão à frente da entidade em 2007 e, na atual eleição, conquistou mais de 800 votos de um total de 1.377 possíveis. Dessa forma, ele poderá prosseguir seu trabalho com foco no resgate da competitividade do setor, defendendo a desoneração dos investimentos e financiamentos, bem como o incentivo às exportações e desenvolvimento tecnológico.

Entre os principais feitos de sua primeira gestão, o empresário destaca a criação do Conselho Nacional da Indústria de Máquinas (Conimaq), cujo principal objetivo é estudar o setor e sugerir novas medidas para aumentar a competitividade dos fabricantes de máquinas e equipamentos. Na lista de conquistas obtidas nesse período, a Abimaq ressalta ainda a criação da linha de crédito PSI (Programa de Sustentação do Investimento), do BNDES, com juros subsidiados para a aquisição de bens de capital, em atendimento a um pleito ao governo Federal.

Ociosidade no setor
O presidente Luiz Aubert Neto afirmou que, embora a entidade tenha apurado em abril um crescimento de 4,4% no número de empregos e de 1,7% no nível de utilização da capacidade instalada (Nuci), não há motivos para euforia, porque os dados se referem apenas a um turno de trabalho. Ou seja, há ainda dois turnos ociosos.

“Eu me sinto enganado quando vejo na imprensa gente defendendo o aumento de juros para conter a demanda, quando há um ano estávamos para quebrar. Tivemos de demitir mais de 50 mil funcionários e há empresas no setor que registraram queda de até 50% do faturamento", disse Aubert.

De acordo com o presidente da Abimaq, o que deveria ter sido feito para reduzir o consumo de bens duráveis, como os da linha branca, seria encolher os prazos de financiamento, que em alguns casos chegam a 36 meses. Para Aubert, se for reduzido o prazo, os valores das prestações aumentam, a demanda cai e não há necessidade de aumentar juros, o que encarece o custo do setor produtivo.

Aubert saiu ainda em defesa do governo e do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - que, segundo ele, tem sido vítima de críticas por estar aumentando os gastos públicos ao conceder financiamentos para investimentos. "Esses financiamentos serão pagos e, não fosse o PSI, do BNDES, estaríamos aqui chorando gotas de sangue", disse Lobby.

Aubert afirmou ainda que é necessário combater a inflação, mas ponderou que defender a elevação da Selic (a taxa básica de juros da economia) ao nível de 13% ao ano, como alguns analistas vêm fazendo, é expressão de um lobby do setor financeiro. Segundo ele, é preciso discutir quais são os interesses "desses soldados" do setor.

Para o presidente da Abimaq, não tem cabimento o Brasil estar entre as economias que têm as maiores taxas de juros do mundo e um índice de investimento - Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - que não ultrapassa 19% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo ele, cada 1 ponto porcentual de aumento da Selic é transferido do setor produtivo para o financeiro, algo entre R$ 13 bilhões e 14 bilhões. "Ninguém é contra o câmbio flutuante, por exemplo, mas dá para falar em câmbio flutuante com a taxa de juros mais alta do mundo?", questionou.

Aubert acrescentou que há outras formas de combater a alta de preços, além do aumento de juros. Segundo ele, se uma siderúrgica quiser elevar o preço do aço, pode-se recorrer à importação para evitar o repasse do aumento ao restante da economia. De acordo com o presidente da Abimaq, o preço do aço brasileiro chega a ser 30% mais alto do que o alemão, por exemplo.

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