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Preço dificulta avanço de caminhões Euro 6, diz Setcesp

Com acréscimo de 30% no valor do veículo, empresas têm optado por veículos com tecnologias anteriores

Assessoria de Imprensa

24/06/2024 13h38 | Atualizada em 25/06/2024 08h42

Apesar da importância de veículos rodarem nas estradas brasileiras fazendo parte do P8, a implantação do programa tornou-se um desafio para montadoras e profissionais do setor.

Isso porque os veículos Euro 6, com os componentes necessários para serem considerados dentro do programa, possuem um preço mais alto, o que dificulta a atualização da frota.

De acordo com o Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), o valor dos veículos com tecnologia Euro 6 e P8 é 30% maior do que os anteriores.

"O caminhão já possui um custo elevado para as empresas. Quando falamos dessas

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Apesar da importância de veículos rodarem nas estradas brasileiras fazendo parte do P8, a implantação do programa tornou-se um desafio para montadoras e profissionais do setor.

Isso porque os veículos Euro 6, com os componentes necessários para serem considerados dentro do programa, possuem um preço mais alto, o que dificulta a atualização da frota.

De acordo com o Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), o valor dos veículos com tecnologia Euro 6 e P8 é 30% maior do que os anteriores.

"O caminhão já possui um custo elevado para as empresas. Quando falamos dessas novas versões, a compra se torna um desafio ainda maior”, comenta o presidente do Setcesp, Adriano Depentor.

“É preciso entender que o transportador enfrenta muitos custos para a operação. Além da questão tributária, que impacta toda a cadeia logística", ele avalia.

Segundo dados da Anfavea compilados até outubro de 2023, o mercado de de caminhões com novas tecnologias não está aquecido no país.

O segmento acumula 88.450 unidades emplacadas nos primeiros dez meses do ano, um recuo de 14,9% em relação ao mesmo período de 2022, quando 103.958 veículos foram comercializados.

Plano de renovação – Segundo Depentor, uma das soluções para a questão seria um plano de renovação de frota.

“Se houvesse um programa que tirasse o veículo mais antigo das operações de transporte com o devido cuidado para proporcionar dignidade e remuneração sustentável ao operador do veículo antigo, teríamos um programa eficaz e o caminho para erradicação dos maiores emissores”, afirma.

Além de estabelecer melhores condições de trabalho, o dirigente aponta que o Programa de Renovação de Frota pode "modernizar equipamentos internos aos caminhões, reduzir a emissão de poluentes, dar maior eficiência aos custos operacionais e aumentar a rentabilidade das empresas envolvidas no processo".

Mas para que a implantação da renovação da frota tenha sucesso, Depentor pondera que o preço dos veículos seja ajustado à realidade do mercado.

“O custo de um novo produto é um desafio, é necessário que ele seja similar ao que temos”, observa.

“Se vier com preço acima do que podemos pagar, uma das consequências pode ser a retração de mercado”, finaliza.

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