Construção
Webtranspo
04/08/2010 15h45 | Atualizada em 04/08/2010 20h58
Uma reunião do Conselho de Autoridade Portuária do Porto do Rio Grande (Cap/Rio Grande) abordou o impacto da construção da plataforma P-63 no tráfego de embarcações. O encontro foi realizado devido à preocupação da comunidade portuária local referente a possíveis interrupções de tráfego durante a execução do projeto, que foi encomendada pela Petrobras ao Estaleiro Quip, localizado no Porto do Rio Grande.
Membros da autoridade portuária chegaram a sugerir a não utilização de guindastes flutuantes para o deslocamento dos módulos da plataforma entre o estaleiro e a sua montagem final na embarcação, o que ocorreu durante a construção da P-53. Naquela ocasião, essa operação ocasionou interrupções do tráfego no canal de acesso ao Porto
...Uma reunião do Conselho de Autoridade Portuária do Porto do Rio Grande (Cap/Rio Grande) abordou o impacto da construção da plataforma P-63 no tráfego de embarcações. O encontro foi realizado devido à preocupação da comunidade portuária local referente a possíveis interrupções de tráfego durante a execução do projeto, que foi encomendada pela Petrobras ao Estaleiro Quip, localizado no Porto do Rio Grande.
Membros da autoridade portuária chegaram a sugerir a não utilização de guindastes flutuantes para o deslocamento dos módulos da plataforma entre o estaleiro e a sua montagem final na embarcação, o que ocorreu durante a construção da P-53. Naquela ocasião, essa operação ocasionou interrupções do tráfego no canal de acesso ao Porto Novo.
A repetição do problema, entretanto, foi descartada pelos representantes da Quip durante a explanação para os conselheiros do CAP. O canteiro de obras da empresa, que pertence à Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Camargo Corrêa, IESA e PJMR, fica instalado na ponta Sul do Porto Novo, área conhecida como cais público.
Segundo os executivos da Quip, um estudo da Universidade de São Paulo (USP) sobre o canal de acesso do Porto do Rio Grande e o tráfego aquaviário, aponta que a atracação da P-63 na ponta Sul do cais do Porto Novo não causará interferência no tráfego de embarcações.
Neste empreendimento, será instalado um guindaste de grande porte, fixado em terra, com capacidade de içamento de 3,5 mil toneladas e lança de 135 metros de altura. O guindaste, que está em fase de produção na Holanda, demanda a construção de uma base de concreto com 90 metros de largura e 90 de comprimento, junto ao cais do Porto Novo, um investimento de R$ 23 milhões. Com isso, as manobras para o carregamento dos módulos da área de construção para o interior da P-63 não interferirão no tráfego aquaviário.
Cronograma
As obras de preparação do canteiro de obras para a construção dos módulos da P-63 foram iniciadas em maio deste ano e consumirão investimentos de R$ 30 milhões. Está previsto, para dezembro deste ano, o início dos trabalhos de construção dos módulos da P-63.
Em outubro de 2011, o casco convertido do navio tanque ULCC BW Nisa (navio para estocagem de óleo combustível) que abrigará a P-63, procedente do estaleiro Cosco (China), chega ao Rio Grande. A conclusão da plataforma está prevista para dezembro de 2012.
03 de junho 2019
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