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Porto de Santos encerra o ano de 2015 com resultados positivos

Confirmada a previsão, o cais santista baterá seu recorde histórico, superando em 4,3% o volume de 2013, até então o melhor ano do porto, com 114 milhões de toneladas.

Valor Econômico

06/01/2016 13h17 | Atualizada em 13/01/2016 11h28

Sustentado pelo avanço das exportações de commodities, o porto de Santos (SP) reverterá a queda na movimentação de cargas sofrida em 2014 e deverá encerrar o ano de 2015 com alta de 7,1%, próximo a 119 milhões de toneladas.

Confirmada a previsão, o cais santista baterá seu recorde histórico, superando em 4,3% o volume de 2013, até então o melhor ano do porto, com 114 milhões de toneladas.

A estimativa foi divulgada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o porto – o maior do país e que escoa cerca de 25% da balança comercial em valor.

O resultado superará o cenário otimista traçado no fim de 2014 pela Codesp para o ano, de 117 milhões de toneladas. A estimativa é que os embarqu

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Sustentado pelo avanço das exportações de commodities, o porto de Santos (SP) reverterá a queda na movimentação de cargas sofrida em 2014 e deverá encerrar o ano de 2015 com alta de 7,1%, próximo a 119 milhões de toneladas.

Confirmada a previsão, o cais santista baterá seu recorde histórico, superando em 4,3% o volume de 2013, até então o melhor ano do porto, com 114 milhões de toneladas.

A estimativa foi divulgada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o porto – o maior do país e que escoa cerca de 25% da balança comercial em valor.

O resultado superará o cenário otimista traçado no fim de 2014 pela Codesp para o ano, de 117 milhões de toneladas. A estimativa é que os embarques cresçam 13,1% neste ano, para 86,6 milhões de toneladas, principalmente devido aos embarques de açúcar, soja e milho, impulsionados pelo câmbio favorável.

Na mão inversa, as importações devem cair 6,4%, para 32,3 milhões de toneladas.

A movimentação de contêineres, onde são transportadas as cargas de maior valor agregado, contudo, reflete a dificuldade oriunda da crise econômica.

A perspectiva é que em 2015, a movimentação não registre aumento e repita o desempenho de 2014, ficando em 3,6 milhões de Teus (unidade padrão de um contêiner de 20 pés).

O resultado é fruto da fraca performance dos contêineres de longo curso (importação e exportação) compensado pelo bom desempenho das trocas domésticas (cabotagem).

No acumulado do ano de 2015 até novembro, último dado consolidado, o volume de contêineres chegou a 3,4 milhões de Teus, mas os de comércio exterior registraram leve queda de 0,3%, fechando em 2,807 milhões de Teus.

Já a movimentação na cabotagem avançou 22,9%, para 680 mil Teus. Santos concentra cerca de 40% do volume nacional de contêineres.

Segundo a Codesp, o fluxo de navios em 2015 deve cair 0,8%, para 5,1 mil embarcações. Porém, a produtividade média – calculada pelo total de carga movimentada frente o número de navios atracados para operação - aponta para um crescimento de 7,5%. Sairá de 22,5 mil toneladas/navio para 24,2 toneladas por navio.

"A manutenção das profundidades tem importância estratégica para a produtividade nas operações de carga e descarga", comenta Antonio Andrade, diretor de Engenharia da Codesp. A empresa manteve, via três contratos de dragagem, o calado operacional em 13,2 metros em quase toda extensão dos 24,5 quilômetros do canal de navegação.

Segundo Alex Oliva, presidente da Codesp, a meta para 2016 é estabelecer as condições adequadas para atrair os investimentos privados nos terminais portuários.

 

 

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