Assessoria de Imprensa
04/05/2021 11h00
Atualmente, existem no mercado diversos tipos de soluções para corte de metal, sendo que o corte a plasma e o oxicorte são as tecnologias mais usadas mundialmente.
E, apesar de o oxicorte ter sido considerado por muito tempo um sistema suficiente para diversas necessidades, o plasma vem se tornando rapidamente o processo mais utilizado nos últimos anos, devido principalmente aos avanços tecnológicos que o tem tornado mais versátil, além de um melhor custo-benefício.
“As possibilidades oferecidas por essa tecnologia garantem aos usuários muito mais rapidez, qualidade e segurança em todos os seus serviços de corte de materiais met&
...Atualmente, existem no mercado diversos tipos de soluções para corte de metal, sendo que o corte a plasma e o oxicorte são as tecnologias mais usadas mundialmente.
E, apesar de o oxicorte ter sido considerado por muito tempo um sistema suficiente para diversas necessidades, o plasma vem se tornando rapidamente o processo mais utilizado nos últimos anos, devido principalmente aos avanços tecnológicos que o tem tornado mais versátil, além de um melhor custo-benefício.
“As possibilidades oferecidas por essa tecnologia garantem aos usuários muito mais rapidez, qualidade e segurança em todos os seus serviços de corte de materiais metálicos”, assegura Edson Urtado, gerente de vendas da Hypertherm Brasil, que fornece soluções para setores como construção civil, mineração, energia, automotivo e outros.
Para entender melhor a questão, o especialista menciona vantagens do corte a plasma em comparação ao oxicorte, ressaltando o que as empresas devem considerar antes de decidir qual é o melhor método para suas necessidades.
De saída, o oxicorte só corta metais ferrosos. Dessa forma, não é possível cortar aço inoxidável ou alumínio e, geralmente, a técnica é usada para cortar metal com aproximadamente 2 polegadas (50 mm) de espessura ou mais. Já o plasma pode cortar materiais ferrosos e não ferrosos, incluindo metal enferrujado, pintado ou ralado.
"É mais utilizado para cortar metal entre material de bitola e 2 polegadas de espessura", diz ele.
No que se refere à segurança, o oxicorte também apresenta desvantagem porque requer um gás combustível altamente inflamável e uma chama aberta. Assim que a tocha é acesa, a chama permanece até que o sistema seja desligado manualmente.
"O plasma não usa gás combustível, evitando riscos do uso de componentes inflamáveis", compara Urtado.
Evidentemente, há a questão da própria qualidade do corte. Atualmente, os fabricantes precisam competir na qualidade do produto mais do que nunca. "No geral, o plasma produz cortes mais precisos e limpos do que o oxicorte, com melhor angularidade, um corte mais fino, uma zona afetada pelo calor menor e pouco ou nenhum resíduo", defende o especialista.
Já em produtividade, o plasma promete ser, no mínimo, duas vezes mais rápido que o oxicorte ao cortar metais de até 25 mm de espessura e até 12 vezes mais rápido em materiais mais finos.
"A produtividade também é afetada por atrasos na perfuração", pontua o gerente. "O oxicorte pode levar 30 segundos para perfurar aço de 16 mm de espessura ao contrário do plasma, que leva menos de dois segundos."
Por fim, há ainda três aspectos que afetam o custo operacional do oxicorte e do plasma: consumíveis, energia e gás. Geralmente, os custos de consumo e energia são mais altos para plasma e os custos de gás são mais elevados para oxicorte. Embora o custo operacional do oxicorte seja aparentemente mais baixo, não é o mais econômico quando se leva em conta a vantagem de produtividade do plasma.
"Ou seja, oxicorte e plasma são processos térmicos bem-estabelecidos para corte de metal", pondera Urtado. "Mas ao decidir qual método usar, as empresas precisam considerar os fatores acima de acordo às suas necessidades individuais."
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