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Brasil Econômico
17/08/2011 11h41 | Atualizada em 17/08/2011 18h23
Para aumentar sua participação no segmento de pneus para construção civil e mineração, a Pirelli investiu US$ 25 milhões entre 2009 e 2011 no lançamento de três modelos, com os quais pretende disputar uma fatia desse mercado. Segundo Flavio Bettiol Junior, diretor da unidade de negócios caminhão e agricultura da companhia na America Latina, a participação no segmento deve saltar de 20% para até 30% em dois anos.
"Temos um período de crescimento iminente que deve ser sustentado pelas obras de infraestrutura para a realização dos eventos esportivos mundiais no país. Além disso, as obras do PAC e o crescimento da mineração e do investimentos no pré-sal são fatores que dev
...Para aumentar sua participação no segmento de pneus para construção civil e mineração, a Pirelli investiu US$ 25 milhões entre 2009 e 2011 no lançamento de três modelos, com os quais pretende disputar uma fatia desse mercado. Segundo Flavio Bettiol Junior, diretor da unidade de negócios caminhão e agricultura da companhia na America Latina, a participação no segmento deve saltar de 20% para até 30% em dois anos.
"Temos um período de crescimento iminente que deve ser sustentado pelas obras de infraestrutura para a realização dos eventos esportivos mundiais no país. Além disso, as obras do PAC e o crescimento da mineração e do investimentos no pré-sal são fatores que devem impulsionar nossos negócios", diz Bettiol, citando ainda grandes obras de infraestrutura em execução no continente, como a ampliação do Canal do Panamá, por exemplo.
Os três modelos de pneus, lançados oficialmente pela Pirelli durante a M&T Peças e Serviços 2011, são destinados a construção civil e mineração e começaram a ser fabricados na unidade de Santo Andre (SP) há cerca de dois meses para a formação de estoque. Segundo o executivo, clientes como as mineradoras Vale e Codelco participaram do processo de desenvolvimento dos produtos. "Valorizamos a opinião dos clientes e formatamos produtos com uma ótica latina", diz.
Um dos modelos de pneus, o TQ01, utilizado para mineração, mas com aplicação também em construção civil, será fabricado no Egito. "Exportamos a tecnologia brasileira e eles vão fabricar o modelo por lá." Os três modelos, do tipo radial, prometem um rendimento até 20% maior do que os pneus diagonais convencionais. "Seu custo inicial é maior, devido à tecnologia e utilização de materiais diferenciados, mas a relação custo/beneficio acaba dissolvendo isso”, diz.
Para dar conta do aumento na demanda por pneus fora-de-estrada, a Pirelli anunciou um aumento de 30% na capacidade da unidade fabril de Santo Andre (SP). Em 2009, a companhia iniciou investimentos de US$ 100 milhões para esse propósito. Segundo a fabricante, o aporte se justifica porque o Brasil é um dos maiores mercados mundiais para pneus OTR, como são chamados os produtos destinados para as áreas de construção e mineração, com previsão de crescimento de 37% entre 2010 e 2013. Alem disso, a produção nacional também visa a todo o mercado latino-americano, que tem crescimento estimado de 25% no mesmo período.
Resultados
No primeiro semestre, a Pirelli registrou um faturamento de US$1,29 bilhão na América Latina, com alta de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. A região representa 33% das vendas mundiais (percentual alinhado com o ano anterior), que totalizou US$ 3,88 bilhões no primeiro semestre de 2011 (19% maior em relação a 2010). Argentina e Brasil detêm mais de 80% do resultado.
28 de julho 2020
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