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Assessoria de Imprensa
20/04/2016 02h36 | Atualizada em 27/04/2016 18h03
A indústria mundial da construção está gradualmente se recuperando, depois de ter sofrido um prolongado período de lentidão na esteira da crise financeira global, de acordo com um novo estudo da Timetric’s Construction Intelligence Center (CIC).
Em termos de valor real, é esperado que a indústria global tenha atingido US$ 8,5 trilhões em 2015, acima dos US$ 7,5 trilhões em 2010.
Segundo o estudo, no período de previsão (2016-2020), o ritmo de expansão vai acelerar para uma média anual de 3,4%, com a indústria atingindo um valor de US$ 10 trilhões em 2020.
Os países emergentes irão continuar superando as economias avançadas, mas o ritmo de crescimento anterior vai registrar uma média anual de 4,2% durante o período
...A indústria mundial da construção está gradualmente se recuperando, depois de ter sofrido um prolongado período de lentidão na esteira da crise financeira global, de acordo com um novo estudo da Timetric’s Construction Intelligence Center (CIC).
Em termos de valor real, é esperado que a indústria global tenha atingido US$ 8,5 trilhões em 2015, acima dos US$ 7,5 trilhões em 2010.
Segundo o estudo, no período de previsão (2016-2020), o ritmo de expansão vai acelerar para uma média anual de 3,4%, com a indústria atingindo um valor de US$ 10 trilhões em 2020.
Os países emergentes irão continuar superando as economias avançadas, mas o ritmo de crescimento anterior vai registrar uma média anual de 4,2% durante o período da previsão, um pouco menor do que os 5,2% registrado durante o período em análise (2011-2015).
Em 2010, os mercados emergentes foram responsáveis por 43,9% da produção mundial, e que está prevista para aumentar para 51,9% em 2020.
No entanto, é a recuperação das principais economias avançadas que irá ditar o ritmo de produção da construção mundial nos próximos cinco anos. De acordo com o estudo, a taxa anual de expansão nas economias avançadas irá acelerar de uma média de 0,1% durante o período de avaliação a 2,5% ao longo do período de previsão.
A região Ásia-Pacífico continuará a representar a maior parcela da indústria de construção global, incluindo os grandes mercados da China, Japão e Índia.
No entanto, o ritmo de crescimento vai desacelerar dada a relativa lentidão na indústria da construção na China. Os mercados emergentes do Sudeste Asiático irão investir pesadamente em novos projetos de infraestrutura, apoiados pelo investimento privado.
A indústria da construção, na maioria dos países da Europa Ocidental, está se recuperando, mas, no seu conjunto, a produção em termos reais permanecerá abaixo do esperado.
Os problemas em curso na zona do euro e da crise Rússia-Ucrânia mostram que a confiança dos investidores na região ainda é frágil. Na Alemanha, o crescimento do setor continuará a ser lento prejudicado pela falta de confiança dos investidores.
O estudo mostra que o investimento em larga escala em projetos de infraestrutura, principalmente relacionadas com o transporte, será uma força motriz fundamental por trás do rápido crescimento da construção no Oriente Médio e na África.
A indústria do Qatar continuará a ter crescimento mais rápido no mundo, aponta o estudo, ao longo do período de previsão, com um número de projetos de desenvolvimento de infraestrutura previsto ou em curso.
Já o setor da construção na América Latina está previsto para expandir em um ritmo mais lento do que outras regiões de mercados emergentes.
A incerteza econômica continuará a minar a confiança dos investidores na Argentina. A indústria do México está se recuperando de um período de fraqueza, e será apoiada por investimentos em infraestrutura e projetos residenciais.
28 de julho 2020
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