Assessoria de Imprensa
03/04/2023 14h54
A demanda por agregados é termômetro da economia, porque pode indicar aumento ou queda da atividade de construção. A produção mineral brasileira é estimada em cerca de 1,3 bilhão de toneladas e, desse montante, o setor produtivo de agregados tem expressiva contribuição, respondendo por mais de 45% desse volume a cada ano. Os dados são da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac).
Com perspectivas positivas para os próximos meses nesse setor, a Lantex do Brasil tem realizado um trabalho de consultoria e suporte a pedreiras de todo o país nas operaçõe
A demanda por agregados é termômetro da economia, porque pode indicar aumento ou queda da atividade de construção. A produção mineral brasileira é estimada em cerca de 1,3 bilhão de toneladas e, desse montante, o setor produtivo de agregados tem expressiva contribuição, respondendo por mais de 45% desse volume a cada ano. Os dados são da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac).
Com perspectivas positivas para os próximos meses nesse setor, a Lantex do Brasil tem realizado um trabalho de consultoria e suporte a pedreiras de todo o país nas operações de processamento de material fino – pedras miúdas e areia de brita. Atualmente, os agregados com esse perfil correspondem a 40% da demanda de consumo no mercado da construção, o que tem feito as mineradoras adequarem o processo de peneiramento com o uso de telas apropriadas, capazes de classificar o material fino sem grandes perdas.
A Lantex é patrocinadora da Brasmin – Feira da Indústria da Mineração, que será realizada de 27 a 29 de junho de 2023 no Centro de Convenções PUC, em Goiânia.
“A grande dificuldade para as empresas produzirem o material fino tem sido adequar a areia de brita, conhecida também como ‘areia artificial’, à normatização estabelecida”, elucida Vitor Diniz, gerente de assistência técnica da Lantex. Devido a esse material apresentar peculiaridades que na grande maioria das vezes são desfavoráveis quando tratamos de concreto, eles acabam não sendo utilizados ou são destinados a aplicações marginais.
Diniz considera dois fatores preponderantes que ocorrem quando o material fino é classificado a seco. “O primeiro é que a coesão entre as partículas tende a reter fino no material grosso. Essa coesão aumenta quando há excesso de umidade, fazendo as partículas menores aderirem às maiores e tornando o peneiramento pouco eficiente”, explica.
Outro ponto é que a aderência das partículas à tela acaba sendo uma dificuldade que não pode ser antecipada na teoria. “Geralmente, essa aderência resulta no cegamento de malhas e reduz significativamente a quantidade de undersize (material passante), o que prejudica a qualidade do oversize (material retido)”, avalia Vitor.
Análise técnica – O departamento de engenharia da Lantex tem analisado diversos casos, constatando diferentes problemas que interferem no peneiramento de finos. A começar pela umidade, que força as partículas a se aderirem umas às outras e também as aberturas das malhas, o que limita a eficiência do processo. Outro fator de peso é a distribuição granulométrica, porque quando a diferença entre os tamanhos das partículas é muito grande, não possibilita uma boa separação dos produtos.
Por fim, a distribuição do material sobre a superfície de peneiramento é essencial, porque se o fluxo de material se concentrar em apenas uma parte do deck, não se aproveita toda a área de peneiramento disponível no equipamento. “Na Lantex, respeitamos as particularidades específicas dos processos de cada um de nossos clientes e procuramos conhecer seus objetivos de produção para poder definir a tecnologia certa a ser aplicada em cada caso”, salienta Vitor.
Algumas empresas decidiram investir em telas diferenciadas para melhorar a eficiência do peneiramento, como é o caso da Territorial São Paulo Mineração, que optou por aumentar e eficiência de remoção dos passantes do pedrisco, material também conhecido como brita 0.
A mineradora utilizava uma tela metálica com grande área livre, em uma peneira modular de grande capacidade de processamento de material. Com o passar do tempo, devido ao arqueamento e à rigidez da tela metálica, o material foi se concentrando em apenas uma área do equipamento. O problema se agravava com a alta aderência do material fino e a rigidez da tela metálica, que entupia a abertura das malhas, resultando num peneiramento ineficiente.
“Após estudarmos cuidadosamente o caso, realizamos a substituição por telas em borracha Superflex, que na teoria possuem menor área aberta do que as telas metálicas”, conta Vitor Diniz. De acordo com ele, a tela substituta proporcionou uma melhor distribuição do material sobre o deck, que associada à alta resiliência da borracha especial, solucionou o problema de obstrução das malhas e resultou em uma maior eficiência de remoção dos passantes. Na prática, a pedreira conseguiu produzir um pedrisco de qualidade premium e aumentar a quantidade de pó de pedra produzido.
Soluções – Uma vez identificado o problema, a Lantex dispõe de telas com diferentes tipos de materiais, que vão desde aço carbono ou inoxidáveis, até outras tecnologias, como poliuretano e borrachas especiais. Outro fator que pode auxiliar bastante é o formato geométrico das malhas – pode ser quadrado, retangular, triangular, redondo ou losangular.
“Oferecemos, inclusive, uma tecnologia mista, onde utilizamos telas metálicas para aumentar a área aberta das telas. Elas são montadas em um sistema modular de encaixe rápido, para que se reduza o tempo de equipamento parado e melhore a ergonomia da planta, otimizando as condições de trabalho da equipe de manutenção. Essas escolhas afetam diretamente no custo, eficiência e performance de peneiramento”, assinala Claudia Bolzan, diretora da Lantex do Brasil.
18 de novembro 2024
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