Assessoria de Imprensa
09/09/2022 11h40 | Atualizada em 12/09/2022 17h45
Um levantamento da Ticket Log identificou que, desde janeiro de 2021, houve uma alta expressiva no preço das peças veiculares. Em maio deste ano, o valor cobrado pelas montadoras acumulou aumento de cerca de 68% para peças de veículos de frota leve e em torno de 57% para pesados.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), o Brasil tem atualmente a quarta maior inflação do mundo, atrás apenas de Rússia, Argentina e Turquia. Além disso, incertezas em relação à pandemia, conflitos entre países, variação cambial, alta no preço dos combust&iacu
...Um levantamento da Ticket Log identificou que, desde janeiro de 2021, houve uma alta expressiva no preço das peças veiculares. Em maio deste ano, o valor cobrado pelas montadoras acumulou aumento de cerca de 68% para peças de veículos de frota leve e em torno de 57% para pesados.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), o Brasil tem atualmente a quarta maior inflação do mundo, atrás apenas de Rússia, Argentina e Turquia. Além disso, incertezas em relação à pandemia, conflitos entre países, variação cambial, alta no preço dos combustíveis e crise global de semicondutores ainda afetam o setor de frotas.
No caso de veículos pesados, algumas peças registraram alta de quase +10% nos preços no 1° trimestre do ano, incluindo filtros de combustível (+7,32%), amortecedores (+7,14%), filtros de óleo (+6,9%), filtros de ar (+6,8%), tambores de freio (+6,5%) e óleo de motor (+15%).
Para as frotas leves, os acréscimos foram de mais de +15% no mesmo período: discos de freio (+12%), filtros de óleo (+12%), filtros de ar (+10%), filtros de combustível (+8%), óleo de motor (+14%) e filtros de ar-condicionado (+10%).
“Como consequência do cenário atual, que inclui inflação e falta de oferta de semicondutores no mercado automobilístico, é normal que diminua o número de veículos novos nas ruas”, destaca Eduardo Fleck, diretor-geral de Especialidades de Frota e Mobilidade. "Isso faz com que a frota circulante passe a entrar em um processo de envelhecimento, o que impulsiona a demanda por mais manutenção."
Ainda de acordo com o levantamento da Ticket Log, de janeiro de 2019 ao 1º semestre de 2022, as frotas de veículos pesados envelheceram 29%. Já as frotas de automóveis leves envelheceram 38% no período.
O estudo também identificou que o índice de manutenções realizadas pelas empresas de frotas é mais frequente para reparos corretivos do que preventivos. Segundo a Ticket Log, as manutenções preventivas para veículos pesados caíram 7% desde o primeiro semestre de 2019.
Já as revisões preventivas em frotas leves se mantiveram estáveis, com queda de 1% no período. “As revisões preventivas podem ajudar na otimização do orçamento das empresas, ao evitarem problemas mais caros de resolver”, ressalta Fleck.
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