A MWM, uma empresa do grupo Tupy referência em soluções de motores, equipamentos e tecnologias sustentáveis, anuncia uma parceria estratégica com a AGTech, pioneira em soluções agrícolas inteligentes, para a implementação de uma solução integrada de fábrica, do sistema de automação e monitoramento remoto da fertirrigação às motobombas MWM, trazendo aumento de eficiência e controle sem precedentes para a agricultura moderna.

Em maio, a MWM apresentou uma nova linha de motobombas com motorização a biometano e a diesel, resultado de um projeto de desenvolvimento integralmente nacional.

O lançamento ocorreu durante a Agrishow 2023, evento importante no setor agrícola. As motobombas, desenvolvidas no Brasil, incorporam tecnologias avançadas no segmento de irrigação, incluindo a exclusiva motorização eletrônica MWM, que proporciona uma redução de até 20% do consumo médio de combustível devido ao controle microprocessado de rotação e carga.

"A parceria com a AGTech nos permite elevar ainda mais o patamar da automação agrícola. O sistema HidroMeter integrado às nossas motobombas proporcionará aos agricultores um controle preciso e uma gestão eficiente, melhorando a produtividade e reduzindo os impactos ambientais”, diz José Eduardo Luzzi, Presidente CEO da MWM.

Os equipamentos de fertirrigação, disponíveis tanto em versões diesel quanto biometano, abrangem uma faixa de potência de 180 a 300 cv. Já os equipamentos de irrigação convencional, quando equipados com os motores 4.12TCE MWM, variam de 100 cv a 180 cv, e quando equipados com os motores 6.12TCE MWM, abrangem uma faixa de 200 cv a 300 cv.

A parceria promove a integração do sistema de controle eletrônico do motor com sistema HidroMeter de automação da irrigação, com solução avançada de automação e monitoramento para frentes de fertirrigação.

Com o sistema integrado, o motor passa a operar em rotações e cargas adequadas, o que aumenta em até 20% a durabilidade dos componentes, quando comparado ao motor sem sistema de automação integrado.

O sistema HidroMeter conecta à frente de irrigação (motobomba, carretel e módulo trator), via rede satelital e/ ou à internet durante toda a operação, mantendo a pressão de trabalho e cadência de esticamento dentro dos limites estipulados, além de apoiar o operador no correto posicionamento do canhão aspersor, evitando que haja sobreposição da lâmina de aplicação a cada passo da operação, o que poderia gerar acúmulo de vinhaça, com proliferação de insetos, impacto ambiental e desperdícios.

Da mesma forma, o georreferenciamento evita áreas sem aplicação de vinhaça com queda de produtividade agrícola. Em casos extremos, até 20% de área não coberta é identificado quando da não utilização de frentes automatizadas.

Com o sistema integrado, via rede satelital e/ ou internet o Centro de Operação Agrícola (COA) da usina, passa a gerenciar em tempo real a atividade das frentes de fertirrigação, e diferentemente dos sistemas não integrados, consegue atuar “remotamente” ao mínimo sinal de irregularidade no campo.

“Estamos gerando um novo patamar estratégico para o manejo sustentável nas áreas de irrigação e fertirrigação, no uso racional de recursos hídricos e da vinhaça, um ativo para o setor sucroenergético”, diz Ingomar Ilson Matte, Fundador CEO da AGTech Agrotecnologias.