A Palfinger obteve em 2023 o ano fiscal de maior sucesso de sua história.

Apesar das perturbações geopolíticas em curso, aumento das taxas de juro e inflação, a empresa global de tecnologia atingiu uma receita recorde de 2,4 bilhões de euros, resultado operacional recorde de 210,2 milhões de euros e resultado líquido consolidado também recorde de 107,7 milhões de euros no ano passado.

A marca é ainda mais impactante por ter sido obtida em um ambiente econômico extremamente desafiador, particularmente na Europa.

De acordo com a companhia, graças à melhoria das cadeias de abastecimento e ao aumento da confiabilidade nas entregas, a produção aumentou significativamente e os atrasos na produção foram reduzidos no 1º semestre de 2023.

Mas, a partir de setembro, o enfraquecimento da procura na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e na América Latina teve impacto na produção, exigindo ajuste nas capacidades.

Por outro lado, as dificuldades de entrega de chassis prosseguiram nos primeiros três trimestres, o que, em combinação com estrangulamentos na rede de instalação, levou a elevados níveis de estoque.

"Sabemos como lidar com condições voláteis e provamos isso em 2023", diz Andreas Klauser, CEO da Palfinger AG.

“Agora, também enfrentaremos os desafios em 2024, que não são menos exigentes", comenta.

Regiões – Nas regiões da América do Norte e Ásia-Pacífico, bem como no setor marítimo em geral, a Palfinger obteve os maiores aumentos de rentabilidade em 2023.

Com cerca de 17% nas receitas, a região NAM (EUA e Canadá) manteve-se como o motor global de crescimento da marca.

A abertura da nova sede regional em Schaumburg (Illinois), em junho de 2023, reforçou a atuação nesse mercado.

O desenvolvimento econômico positivo na região APAC (Asia–Pacific), com exceção da China, incrementou as encomendas de gruas.

O setor marítimo também conseguiu aumentar significativamente as receitas e a rentabilidade, devido especialmente ao aumento das encomendas de serviços para navios de cruzeiro, bem como de gruas offshore e eólicas.

Já a região EMEA registou baixa entrada de encomendas, como resultado direto da fragilidade do setor de construção.

“No entanto, devido aos aumentos de preços, foi alcançado um crescimento significativo nas receitas e uma melhoria da rentabilidade em todas as linhas de produtos”, destaca a fabricante em comunicado.

“Até 2027, esperamos obter uma receita de 3 bilhões de euros com margem EBIT de 10% e retorno sobre o capital de 12%”, estima a Palfinger.