Capacitação
Valor Econômico
17/07/2012 09h36 | Atualizada em 18/07/2012 11h49
No Brasil, há seis engenheiros para cada mil habitantes, enquanto nos EUA e no Japão são 26 profissionais da área para cada mil pessoas. A conta é de Priscila de Oliveira, sócia da Search Consultoria, especializada em recrutamento.
Na avaliação de especialistas, há maior escassez de profissionais em regiões como o Centro-Oeste e o Nordeste. "Temos um déficit de 20 mil engenheiros ao ano, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea)", diz Fernanda Campos, da consultoria Mariaca.
Para resolver o problema, grandes construtoras, sindicatos e até redes de franquias de educação investem na formação de profissionais. Conforme estim
...No Brasil, há seis engenheiros para cada mil habitantes, enquanto nos EUA e no Japão são 26 profissionais da área para cada mil pessoas. A conta é de Priscila de Oliveira, sócia da Search Consultoria, especializada em recrutamento.
Na avaliação de especialistas, há maior escassez de profissionais em regiões como o Centro-Oeste e o Nordeste. "Temos um déficit de 20 mil engenheiros ao ano, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea)", diz Fernanda Campos, da consultoria Mariaca.
Para resolver o problema, grandes construtoras, sindicatos e até redes de franquias de educação investem na formação de profissionais. Conforme estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a demanda por pessoal na construção civil deve subir de 2,5% a 5,5%, em 2012. De acordo com Priscila, além da baixa relação entre o número de engenheiros e o tamanho da população, há outro entrave que agrava a carência de currículos: o tempo necessário para a formação profissional, que vai de seis a dez anos.
A consultora lembra que os problemas de mão de obra começaram no início dos anos 1980, quando a economia brasileira estagnou e a demanda por profissionais caiu. "Parte dos engenheiros era deslocada para outros nichos, como o financeiro, que oferecia remunerações mais atraentes", diz ela.
Hoje, os profissionais mais procurados são pedreiros, carpinteiros, serventes e engenheiros de obras. "Para suprir os gargalos, as construtoras criam programas de capacitação para mestres de obra, contratam estrangeiros e investem em inovação, para executar obras sem a necessidade de grandes equipes", frisa Priscila de Oliveira.
Segundo Fernanda Campos, as posições mais difíceis de preencher são para profissionais qualificados, como gerentes de obras e engenheiros. "Esse currículo precisa ter conhecimento técnico, capacidade de lidar com finanças, planejamento de projetos e grandes equipes", diz. "As construtoras estão oferecendo pacotes agressivos de remuneração e benefícios para capturar e reter os melhores empregados nos cargos de chefia."
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