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País precisa gastar R$ 4,7 bi para evitar blecaute na Copa

Valor Econômico

31/08/2011 09h35 | Atualizada em 31/08/2011 13h37

Uma força-tarefa constituída pela União, Estados e concessionárias do setor elétrico identificou a necessidade de investimentos adicionais de R$ 4,7 bilhões para blindar as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 contra blecautes ou imprevistos no suprimento de energia durante o evento.

A maior parte dos investimentos cabe às distribuidoras, que preveem desembolsar quase R$ 3,4 bilhões em obras, incorporando critérios e procedimentos mais rigorosos de segurança energética para a realização do torneio.

O diagnóstico aponta risco de déficit de 650 megawatts (MW) no suprimento de energia a Manaus. A linha de transmissão que liga a cidade à hidrelétrica de Tucuruí

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Uma força-tarefa constituída pela União, Estados e concessionárias do setor elétrico identificou a necessidade de investimentos adicionais de R$ 4,7 bilhões para blindar as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 contra blecautes ou imprevistos no suprimento de energia durante o evento.

A maior parte dos investimentos cabe às distribuidoras, que preveem desembolsar quase R$ 3,4 bilhões em obras, incorporando critérios e procedimentos mais rigorosos de segurança energética para a realização do torneio.

O diagnóstico aponta risco de déficit de 650 megawatts (MW) no suprimento de energia a Manaus. A linha de transmissão que liga a cidade à hidrelétrica de Tucuruí já enfrentou atrasos e, se não for concluída, exigirá geração térmica adicional. Nas demais cidades-sede, a situação requer investimentos bilionários.

No Rio, a distribuidora Light pretende trocar todos os equipamentos de distribuição com "elevado tempo de uso" e recebeu a orientação para antecipar, em três anos, a construção de nova subestação na zona oeste. Haverá a implantação de "eletroanéis" em Belo Horizonte, Brasília e Cuiabá. São Paulo propôs a mesma solução.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financiarão parte dos gastos. As distribuidoras afirmam que as regras previstas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o terceiro ciclo de revisão tarifária comprometem o fluxo de caixa das empresas e colocam esses financiamentos em risco, prejudicando as obras.

Coordenados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), oito grupos de trabalho estudaram desde dezembro as ações necessárias para a Copa. Um relatório foi apresentado em julho. Participaram o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Aneel, secretarias estaduais de energia, distribuidoras e empresas de geração e transmissão. Os critérios adicionais de segurança levaram à necessidade de obras principalmente em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. A Fifa exige que os estádios recebam energia elétrica de pelo menos duas fontes. Nos jogos e em sua transmissão por TV, os estádios e centros de imprensa serão atendidos também por geradores próprios.

 

 

 

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