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Pacote focado em ferrovias pouco avançou

Passados quase dois anos do anúncio, o PIL pouco avançou e a situação do setor ferroviário ainda é cercada de indefinições e incertezas

Valor Econômico

04/06/2014 08h46 | Atualizada em 06/06/2014 04h44

No segundo semestre de 2012, quando do lançamento do Programa de Investimentos em Logística (PIL), foi anunciado um pacote de investimentos da ordem de R$ 99,6 bilhões na construção e melhoria de 11 mil km de linhas férreas de bitola larga (1.600 mm), com alta capacidade de carga e traçado geométrico otimizado, que permita velocidades médias de 80 km/h, bem superior à média de 28km/h registrados hoje.

Passados quase dois anos do anúncio, o PIL pouco avançou e a situação do setor ferroviário ainda é cercada de indefinições e incertezas.

O PIL estabeleceu 12 trechos prioritários a serem construídos e modernizados. Entre as prioridades do governo estão os

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No segundo semestre de 2012, quando do lançamento do Programa de Investimentos em Logística (PIL), foi anunciado um pacote de investimentos da ordem de R$ 99,6 bilhões na construção e melhoria de 11 mil km de linhas férreas de bitola larga (1.600 mm), com alta capacidade de carga e traçado geométrico otimizado, que permita velocidades médias de 80 km/h, bem superior à média de 28km/h registrados hoje.

Passados quase dois anos do anúncio, o PIL pouco avançou e a situação do setor ferroviário ainda é cercada de indefinições e incertezas.

O PIL estabeleceu 12 trechos prioritários a serem construídos e modernizados. Entre as prioridades do governo estão os trechos previstos para o Centro-Oeste e voltados ao escoamento da produção agrícola, caso dos 883 km entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), o único que já foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Também devem ficar para 2015 o leilão dos corredores entre Estrela D'Oeste (SP) e Dourados (MS), com 859 km de extensão, e o previsto entre Porto Nacional (TO), Anápolis (GO), Ouro Verde (GO) e Estrela D'Oeste (SP), que terá 1.536 km.

Além dos adiamentos, projetos importantes estão com o seus cronogramas atrasados, como é o caso da Transnordestina e da Norte Sul. Iniciada em 2006, com 1.700 km previstos, a Transnordestina deverá atravessar quatro estados - Piauí, Paraíba, Pernambuco e Ceará - escoando a produção destas regiões aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE).

Por questões burocráticas, como demora em licenciamentos ambientais e desapropriações, e divergências contratuais entre o governo e as concessionárias, a obra prevista para 2010 só estará finalizada em 2016. E o custo inicial, previsto para ficar em R$ 4,5 bilhões, pode chegar a R$ 7,5 bilhões.

 

 

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