O movimento de carga e descarga em um centro de distribuição e de logística pode comprometer significativamente a bateria de empilhadeiras e outros veículos elétricos intralogísticos, além de colocar em risco a segurança física dos colaboradores.
Mas é possível resolver o problema, mantendo as máquinas prontas para operação durante todo o expediente. “O segredo está no planejamento, no uso de tecnologia adequada e, acima de tudo, no cuidado para evitar erros operacionais comuns no processo de carregamento e manuseio de equipamentos”, observa Mariana Kroker, gerente de negócios da divisão Perfect Cha
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O movimento de carga e descarga em um centro de distribuição e de logística pode comprometer significativamente a bateria de empilhadeiras e outros veículos elétricos intralogísticos, além de colocar em risco a segurança física dos colaboradores.
Mas é possível resolver o problema, mantendo as máquinas prontas para operação durante todo o expediente. “O segredo está no planejamento, no uso de tecnologia adequada e, acima de tudo, no cuidado para evitar erros operacionais comuns no processo de carregamento e manuseio de equipamentos”, observa Mariana Kroker, gerente de negócios da divisão Perfect Charging da Fronius do Brasil.
Especializada em soluções para carregadores de baterias de tração, a executiva recomenda as principais medidas que podem otimizar o processo de modo seguro, com menos tempo e evitando danos aos componentes.
- Evite o carregamento parcial da bateria: fique de olho no nível de carga da empilhadeira e avalie se é suficiente para concluir a viagem. Fazer carregamento incompleto de energia, apenas o suficiente para concluir a operação, pode reduzir a capacidade e a vida útil das baterias de chumbo com o tempo. Programe o ciclo de operação da frota para que parte dos veículos continue em uso enquanto outros são abastecidos, de modo que o carregamento da bateria tracionária seja feito periodicamente. “Alguns sistemas de carregamento de baterias, como os da Fronius, permitem agendar o período para carga”, afirma. “Ou seja, é possível programar o carregador para que inicie o carregamento em turnos determinados. Isso evita as prejudiciais cargas intermediárias."
- Use tecnologia adequada para emergência: nem sempre é possível controlar o nível de carga das baterias. Nos períodos de pico de movimentação de mercadorias, aumento de carregamento de itens superpesados e horas extras antes do feriado, as baterias duram menos do que o normal, o que exige maior frequência de carga e até um carregamento de energia emergencial e rápido para concluir o ciclo de operação. “Existem muitos carregadores de bateria que prometem carga rápida, em menos de 7 horas, quando o tempo médio ideal é de 8 a 12 horas. Porém, esses acessórios provocam superaquecimento das baterias, gerando desgaste de seus componentes”, ela alerta.
- Carregamento a frio: tecnologia para carregamento rápido (até mesmo de carga parcial) baseada em sistema de circulação de eletrólitos (EUW). A solução proporciona carregamento de energia controlado e frio, diminuindo a sobrecarga de energia. “Além disso, o sistema reduz o tempo de carregamento e, como gera menor perda de água durante a carga, reduz intervalos de manutenção”, observa Mariana Kroker.
- Invista no treinamento de operadores: geralmente, as empresas de grande porte e grandes redes do varejo trabalham com vários tipos de empilhadeiras elétricas que utilizam diferentes tipos de bateria, com tensões e capacidades variadas. Para carregá-las, em geral são necessários diferentes sistemas de carregamento e conectores de carga. “Por isso, além de rotular com exatidão os veículos, as baterias e os carregadores, é preciso treinar os condutores das empilhadeiras elétricas no manuseio de diferentes sistemas de carregadores e conectores, evitando erros operacionais que possam danificar as empilhadeiras”, orienta.
- Gestão segura: cuide para que os números do inventário, utilizados para gerenciar os carregadores e as baterias, estejam bem fixados no aparelho e visíveis para os operadores. “Isso facilita a identificação do equipamento e o controle durante a manutenção regular”, finaliza