Construção
Assessoria de Imprensa
05/06/2012 16h21 | Atualizada em 06/06/2012 13h22
O aquecimento no mercado brasileiro de construção e de obras de infraestrutura, aliado a uma maior sofisticação nos guindastes, fez aumentar consideravelmente os índices de acidentes com esses equipamentos. O alerta foi feito pelo engenheiro Camilo Filho, convidado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) para palestrar no Sobratema Congresso 2012.
O Brasil, segundo o engenheiro, transformou-se em um grande canteiro de obras com operários muitas vezes despreparados realizando trabalhos com guindastes que demandam habilidades, conhecimento técnico e precisão. “Embora os equipamentos tenham tecnologia
...O aquecimento no mercado brasileiro de construção e de obras de infraestrutura, aliado a uma maior sofisticação nos guindastes, fez aumentar consideravelmente os índices de acidentes com esses equipamentos. O alerta foi feito pelo engenheiro Camilo Filho, convidado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa) para palestrar no Sobratema Congresso 2012.
O Brasil, segundo o engenheiro, transformou-se em um grande canteiro de obras com operários muitas vezes despreparados realizando trabalhos com guindastes que demandam habilidades, conhecimento técnico e precisão. “Embora os equipamentos tenham tecnologia de última geração, obviamente são dependentes das aptidões dos integrantes da equipe. Daí a importância do planejamento e do treinamento”, ressalta Camilo Filho.
O contato com a rede elétrica é a maior causa de acidentes fatais, com 39%. As operações de montagem e desmontagem respondem por 12%, enquanto o sobrepeso é responsável por cerca de 7% dos acidentes com morte. A falta de treinamento, de acordo com o engenheiro associado ao Sindipesa, põe em risco os operadores, a equipe de movimentação de carga, as equipes de montagem e, inclusive, o público em geral.
“Não existe um trabalho tão importante ou um cronograma tão apertado que justifique o fato de não termos o tempo necessário para trabalharmos de maneira segura”, pondera o engenheiro, que completa: “As tecnologias estão em constante evolução, exigindo que os operadores se atualizem. No futuro próximo, os profissionais treinados terão a preferência e também os melhores salários.”
03 de junho 2019
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