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04/04/2017 14h48 | Atualizada em 12/04/2017 11h55
A ociosidade na indústria da construção no país atingiu 37% da cadeia em março, segundo estimativa da Fundação Getúlio Vargas. O resultado é 0,4 ponto percentual maior que fevereiro.
Os números fazem parte do Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado na semana passada. Segundo o resultado, o nível de utilização da capacidade da indústria da construção bateu 63% no terceiro mês do ano, no menor patamar desde outubro de 2015.
O resultado corrobora com o indicador de emprego, já que a intenção de contratar segue em patamares historicamente baixos. "Enquanto a demanda insuficiente continuar sendo o principal fator limitativo à melhoria dos negócios, as de
...A ociosidade na indústria da construção no país atingiu 37% da cadeia em março, segundo estimativa da Fundação Getúlio Vargas. O resultado é 0,4 ponto percentual maior que fevereiro.
Os números fazem parte do Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado na semana passada. Segundo o resultado, o nível de utilização da capacidade da indústria da construção bateu 63% no terceiro mês do ano, no menor patamar desde outubro de 2015.
O resultado corrobora com o indicador de emprego, já que a intenção de contratar segue em patamares historicamente baixos. "Enquanto a demanda insuficiente continuar sendo o principal fator limitativo à melhoria dos negócios, as demissões continuarão a superar as admissões," comentou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou pelo segundo mês seguido, ao variar 0,2 ponto, atingindo 62,8 pontos. A maior contribuição para a queda veio do indicador de percepção em relação à carteira de contratos, que caiu 0,6 ponto em relação ao mês anterior, para 61,5 pontos.
Na média das expectativas, o indicador subiu 0,7 ponto em março, atingindo 75,1 pontos, o maior nível desde junho de 2015. O avanço na confiança no mês foi determinado exclusivamente graças às perspectivas de curto prazo.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 1,7 ponto, para 87,8 pontos – maior patamar desde setembro de 2014 (88,4 pontos). O destaque foi para o indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou 2,2 pontos, na margem, para 90,1 pontos.
"A disposição de demitir nos meses seguintes tem caído continuamente, o que pode representar uma desaceleração do ritmo de queda no emprego", diz Ana Maria.
28 de julho 2020
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