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Obras de trecho da ferrovia Oeste-Leste são paralisadas por falta de interesse de construtoras

As falhas de projeto e irregularidades que comprometem boa parte das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste são fatores que geraram desinteresse

Valor Econômico

15/01/2014 00h05 | Atualizada em 15/01/2014 13h39

Depois de encarar mais de três anos de paralisações constantes, por conta de dificuldades de licenciamento ambiental e intervenções do Tribunal de Contas da União (TCU), agora a Valec está ouvindo, das próprias empreiteiras, que elas não têm interesse em construir a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

É essa a situação do primeiro lote da Fiol, ferrovia que prevê a ligação entre o sertão e o litoral da Bahia, em um traçado de 1.022 km de extensão.

As obras do lote 1 - trecho de 125 km que abrange os municípios de Ipiaú, Itabuna e Ilhéus - começaram a ser executadas pelas empreiteiras Delta e SPA Engenharia, que assinaram um contrato de R$ 575 milhões com

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Depois de encarar mais de três anos de paralisações constantes, por conta de dificuldades de licenciamento ambiental e intervenções do Tribunal de Contas da União (TCU), agora a Valec está ouvindo, das próprias empreiteiras, que elas não têm interesse em construir a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

É essa a situação do primeiro lote da Fiol, ferrovia que prevê a ligação entre o sertão e o litoral da Bahia, em um traçado de 1.022 km de extensão.

As obras do lote 1 - trecho de 125 km que abrange os municípios de Ipiaú, Itabuna e Ilhéus - começaram a ser executadas pelas empreiteiras Delta e SPA Engenharia, que assinaram um contrato de R$ 575 milhões com a Valec.

Em 2012, quando a Delta foi declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU), coube à SPA assumir sozinha a construção. A empresa, no entanto, não conseguiu tocar a obra e acabou mergulhada em dívidas com fornecedores, bancos e funcionários.

Em novembro do ano passado, a Valec rescindiu o contrato, para então procurar a empreiteira que ficou em segundo lugar na licitação da obra. Foi quando a diretoria da estatal ouviu um "não" da Andrade Gutierrez, empreiteira que já atua em outro trecho da Fiol. O jeito foi recorrer à Camargo Corrêa, terceira colocada na licitação. Novamente, nada de acordo.

A Valec informa que, nesse momento, negocia o contrato com o quarto e último colocado na disputa pelo lote, o consórcio Pavotec/Tejofran.

"Caso a empresa aceite as condições do contrato, há possibilidade de início em fevereiro", informou a estatal. "Caso a quarta colocada não tenha interesse, a Valec preparará nova licitação”, afirma a estatal.

 

 

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