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Novo pacote do governo não entusiasma empresas

Para empresários, medidas não são suficientes para retomar o ritmo de crescimento

Brasil Econômico

03/07/2012 15h49 | Atualizada em 03/07/2012 20h10

Anunciadas na semana passada, as medidas de reforço das compras governamentais não foram vistas pelos empresários como suficientes para retomar um ritmo de crescimento pré-crise internacional. As empresas continuam com projeções de queda em receita no final deste ano quando comparado ao exercício anterior em função dos impactos externos em seus negócios.

No setor de caminhões e ônibus, um dos mais beneficiados com o reforço nas compras do governo, as expectativas ainda não são tão animadoras. Para Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, que responde pela Volkswagen Caminhões e Ônibus e pela marca MAN, a tendência é de que o mercado de caminhões e ônibus encerre o ano com uma queda de 10% a 15% em relação ao ano passado.<

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Anunciadas na semana passada, as medidas de reforço das compras governamentais não foram vistas pelos empresários como suficientes para retomar um ritmo de crescimento pré-crise internacional. As empresas continuam com projeções de queda em receita no final deste ano quando comparado ao exercício anterior em função dos impactos externos em seus negócios.

No setor de caminhões e ônibus, um dos mais beneficiados com o reforço nas compras do governo, as expectativas ainda não são tão animadoras. Para Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, que responde pela Volkswagen Caminhões e Ônibus e pela marca MAN, a tendência é de que o mercado de caminhões e ônibus encerre o ano com uma queda de 10% a 15% em relação ao ano passado.

Outra razão para que as medidas sejam vistas com ceticismo pelos empresários é a falta de ações para barrar a concorrência com produtos importados. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, o PAC Equipamentos poderá não ter o efeito desejado para a indústria de máquinas caso o Planalto não exija o uso de componentes nacionais pelos fabricantes.

"O pacote é positivo, mas o governo devia incentivar toda a cadeia produtiva, além do consumo. Sem um compromisso com o conteúdo local, todo esforço (para estimular a economia) se perde", afirmou.

O que preocupa o setor, por trás da nova demanda federal, é a participação crescente dos produtos e insumos importados sobre o mercado brasileiro (59,4%). A participação nacional, por outro lado, caiu para 25,8% nos últimos anos.

 

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