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Assessoria de Imprensa
14/12/2016 00h00 | Atualizada em 21/12/2016 11h37
O volume de reboques e semirreboques (pesados) emplacados em novembro estabeleceu o novo recorde negativo para o setor.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no mês passado, foram entregues 1.402 produtos. No total, de janeiro a novembro foram emplacados no segmento 21.492 reboques e semirreboques, ante 27.219 produtos entregues ao mercado no mesmo período do ano passado. Isso representa queda de 21,04%.
No segmento de carroceria sobre chassis (Leves) a queda nos emplacamentos chegou a 35,39%. De janeiro a novembro de 2016 a indústria entregou 35.242 produtos enquanto que no mesmo período de 2015 o total vendido foi d
...O volume de reboques e semirreboques (pesados) emplacados em novembro estabeleceu o novo recorde negativo para o setor.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no mês passado, foram entregues 1.402 produtos. No total, de janeiro a novembro foram emplacados no segmento 21.492 reboques e semirreboques, ante 27.219 produtos entregues ao mercado no mesmo período do ano passado. Isso representa queda de 21,04%.
No segmento de carroceria sobre chassis (Leves) a queda nos emplacamentos chegou a 35,39%. De janeiro a novembro de 2016 a indústria entregou 35.242 produtos enquanto que no mesmo período de 2015 o total vendido foi de 54.547 unidades.
No total de janeiro a novembro de 2016 os emplacamentos de implementos rodoviários apresentaram retração de 30,61% ante o mesmo período de 2015. Em 11 meses a indústria entregou ao mercado 56.734 unidades contra 81.766 no ano passado.
“Sem uma alteração nas regras de financiamento para 2017 será muito difícil para a indústria aproveitar qualquer sinal de aquecimento da economia”, avalia Alcides Braga, presidente da Anfir.
Pelo modelo atual os empréstimos no Finame podem representar custo anual de até 18% porque o BNDES, mesmo emprestando para até 90% do bem, opera com duas faixas de juros: uma para até 50% e 60%, para grandes e PME - Pequenas e Médias Empresas respectivamente, e outra para a diferença até o teto.
“É justamente essa diferença, que é calculada com base em vários índices, que acaba encarecendo a operação”, explica Braga.
O presidente da Anfir afirma que a adoção para o volume total do valor financiado na fórmula tradicional, isto é, TJLP (7,5%), mais spread bancário (2%) e a parte do agente financeiro (3%) seria um bom suporte para a indústria.
“Isso totaliza taxa anual de 12% a 13% o que é perfeitamente viável”, afirma Braga. “Não queremos subsídio”, completa.
Recuperação lenta
A Anfir entende que mesmo com a adoção imediata de novas regras para financiamento de bens de capital os resultados positivos demorariam a aparecer.
“A venda de implemento rodoviário é uma operação que naturalmente demanda tempo. Por ser bem de capital o cliente precisa pesar com precisão a necessidade de realmente adquirir produtos novos”, explica Mario Rinaldi, diretor-executivo da Anfir.
Dessa forma e considerando que o reaquecimento da economia tende a ser naturalmente lento, a entidade estima que a recuperação das perdas dos últimos dois anos (2015 e 2016) só deverá ter início a partir do final do primeiro semestre de 2017.
28 de julho 2020
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