A Neway Brasil surgiu em 2007 como distribuidora da gigante chinesa Neway Valve Suzhou, depois veio a fechar uma parceria com a brasileira Interativa em 2009, mas no início deste ano comprou os 20% que a companhia nacional detinha no capital da joint venture.

Em 2010, a empresa fechou um contrato para fornecer 27 mil válvulas a dois consórcios que atuam na construção da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) – CNCC (formado por Camargo Corrêa e CNEC) e Alusa –, no valor total de R$ 65 milhões.

Após a entrega, a Petrobrás mandou as peças voltarem para a Neway, exigindo que novos testes de qualificação fossem feitos. A empresa acatou o pedido, realizou todos os testes demandados, recebeu a aprovação da Gerência de Qualificação, Certificação e Inspeção (SEQUI) da estatal e concluiu há poucos dias a entrega completa das válvulas, que incluíam unidades do tipo gaveta, globo, retenção e esfera.

Segundo Eduardo Cohen, diretor da Neway Brasil, a empresa planeja iniciar a fabricação nacional a partir de 2014, com o objetivo de atingir de 60% a 70% de conteúdo local em cinco anos.

“Nós estamos investindo muito no mercado de energia de uma forma geral, incluindo petróleo e gás, tanto em onshore, quanto offshore. Também fornecemos para mineração, petroquímica, química e papel e celulose”, afirma.