Construção
Assessoria de Imprensa
05/06/2012 16h23 | Atualizada em 06/06/2012 20h36
A área da construção civil tem recebido outro tipo de força de trabalho: a feminina. Pedreiras, pintoras, eletricistas e carpinteiras estão atuando em trabalhos até há pouco tempo realizados apenas por homens.
O assunto foi abordado por Norma Sá e Deise Gravina, coordenadoras do projeto Mão na Massa, Mulheres na Construção Civil, durante apresentação no Sobratema Congresso 2012.
“O projeto teve início em 2007 no Rio de Janeiro, com o objetivo de capacitar mulheres em condições de vulnerabilidade para trabalhar na construção civil”, conta Deise. Durante seis meses, mulheres de 18 a 45 anos recebem a qualificação profissional necessária para atuar em canteiros de
...A área da construção civil tem recebido outro tipo de força de trabalho: a feminina. Pedreiras, pintoras, eletricistas e carpinteiras estão atuando em trabalhos até há pouco tempo realizados apenas por homens.
O assunto foi abordado por Norma Sá e Deise Gravina, coordenadoras do projeto Mão na Massa, Mulheres na Construção Civil, durante apresentação no Sobratema Congresso 2012.
“O projeto teve início em 2007 no Rio de Janeiro, com o objetivo de capacitar mulheres em condições de vulnerabilidade para trabalhar na construção civil”, conta Deise. Durante seis meses, mulheres de 18 a 45 anos recebem a qualificação profissional necessária para atuar em canteiros de obras. “Mais da metade da força de trabalho no país é feminina. Por que não treiná-las e colocá-las na construção civil, área que está sofrendo um ‘apagão’ por falta de trabalhadores?”, questiona.
O curso já formou 410 operárias, sendo que 80 estão atualmente em sala de aula e, no próximo mês, mais 60 vagas serão abertas, totalizando quase 500 mulheres com capacitação profissional para atuarem nas obras.
“Os empregadores destacam a organização, a limpeza, a disciplina, o não desperdício e a utilização de equipamentos de segurança como as principais características das mulheres no trabalho, o que transforma por completo o canteiro de obra”, ressalta Norma, que completa: “Não conhecemos nenhuma construtora que tenha contratado mulheres pela primeira vez e não voltou a contratar. Pelo contrário: pedem sempre mais operárias.”
03 de junho 2019
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