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Montadoras vão investir R$15 bilhões no país até 2022

Os investimentos representam uma reversão nos ânimos de um setor que sofreu um duro baque na crise

Assessoria de Imprensa

11/10/2017 09h17 | Atualizada em 18/10/2017 12h44

A alemã Mercedes-Benz anunciou no início desta semana que fará um investimento de R$ 2,4 bilhões em suas fábricas de caminhões e ônibus no Brasil. Não foi um movimento isolado.

Desde março, oito montadoras, incluindo a Mercedes-Benz, comunicaram que vão colocar no país quase R$ 15 bilhões até 2022.

Os investimentos representam uma reversão nos ânimos de um setor que sofreu um duro baque na crise.

Entre 2013 e 2016, houve queda 42% na produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e mais de 35 mil postos de trabalho foram fechados.

O setor automotivo brasileiro saiu de um patamar de 3,7 milhões de unidades produzidas em 2013 para 2,2 milhões em 2016.

As perspectivas mais positivas são de uma re

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A alemã Mercedes-Benz anunciou no início desta semana que fará um investimento de R$ 2,4 bilhões em suas fábricas de caminhões e ônibus no Brasil. Não foi um movimento isolado.

Desde março, oito montadoras, incluindo a Mercedes-Benz, comunicaram que vão colocar no país quase R$ 15 bilhões até 2022.

Os investimentos representam uma reversão nos ânimos de um setor que sofreu um duro baque na crise.

Entre 2013 e 2016, houve queda 42% na produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e mais de 35 mil postos de trabalho foram fechados.

O setor automotivo brasileiro saiu de um patamar de 3,7 milhões de unidades produzidas em 2013 para 2,2 milhões em 2016.

As perspectivas mais positivas são de uma recuperação tênue em 2017, com a produção indo a 2,7 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A previsão da Mercedes é fazer os investimentos entre 2018 a 2022 para modernizar as fábricas de São Bernardo do Campo, SP e Juiz de Fora, MG e desenvolver novos produtos e tecnologias.

A última vez em que a empresa anunciou investimento semelhante foi em 2010, quando destinou cerca de R$ 2,5 bilhões para um período de cinco anos.

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e na América Latina, apesar de ver algumas fragilidades na recuperação, projeta um cenário positivo, com vendas puxadas pelo agronegócio e pela mineração no segmento de caminhões.

"O governo adotou uma política econômica mais correta. Temos hoje uma inflação baixa, para padrões brasileiros, e juros menores. Esta tentativa de controlar a situação fiscal tem tido credibilidade no mercado. Se isso continuar, temos boas chances", diz Schiemer.

Pablo Di Si, novo presidente da Volkswagen no Brasil, reforça a projeção. "A economia vai seguir crescendo e se observa um descolamento da política e da econômica no país", comenta ao prever, que as vendas da Volkswagen no Brasil vão crescer 40% nos próximos quatro anos.

Rogelio Golfarb, vice-presidente da Anfavea, compartilha do otimismo. "O período de contração acabou e entramos em tempos de recuperação", diz. “No entanto, ainda é necessário cautela quanto à magnitude deste crescimento".

A cautela se explica pelo tamanho da queda, que foi ainda mais dramática no mercado interno, onde as vendas saíram de um apogeu de 3,8 milhões de unidades em 2012 para apenas 2 milhões em 2016, redução de 46% em quatro anos.

A previsão para 2017 é de 2,2 milhões de unidades vendidas no país.

O socorro veio das vendas internacionais que, depois de atingir um pico de 724 mil unidades exportadas em 2005, desceu 334 mil unidades em 2014, mas reagiu quando o câmbio ficou favorável. O esforço de exportador tem se mostrado frutífero.

O setor espera fechar 2017 com 745 mil unidades vendidas para o mercado externo. Se isto acontecer, será o melhor ano na história das exportações desta indústria.

No caso da Volks, o aumento da demanda argentina também deverá garantir a alta das vendas internacionais, que foi de 62% no acumulado deste ano até setembro, segundo o novo presidente Di Si.

"Precisamos melhorar a competitividade para exportar também a novos mercados emergentes, como Turquia, Egito, Chile", diz Di Si.

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