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Metso realiza troca de rodas de caçambas de recuperadoras de minério no Brasil sem acidentes

Serviço de campo envolveu 36 profissionais, sem acidentes. Planejamento e conhecimento de engenharia permitiram mudar o processo entre as duas operações

Assessoria de Imprensa

22/11/2023 08h01 | Atualizada em 27/11/2023 12h18

A Metso realizou, com sucesso, a troca sequenciada de duas rodas de caçamba de recuperadoras em uma mineradora brasileira.

A intervenção envolveu a participação das áreas de engenharia de campo e de projetos, que apoiaram a execução do time de Field Service. O serviço foi realizado no tempo previsto e sem acidentes. No final da execução, a mineradora atingiu o incremento de produção de 50%, que era a meta definida do projeto.

Com 17 anos de operação, as duas recuperadoras nunca haviam passado pela troca das rodas de caçamba, procedimento complexo e que envolveu a retirada de peças pesadas e antigas &n

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A Metso realizou, com sucesso, a troca sequenciada de duas rodas de caçamba de recuperadoras em uma mineradora brasileira.

A intervenção envolveu a participação das áreas de engenharia de campo e de projetos, que apoiaram a execução do time de Field Service. O serviço foi realizado no tempo previsto e sem acidentes. No final da execução, a mineradora atingiu o incremento de produção de 50%, que era a meta definida do projeto.

Com 17 anos de operação, as duas recuperadoras nunca haviam passado pela troca das rodas de caçamba, procedimento complexo e que envolveu a retirada de peças pesadas e antigas – roda, cubo da roda e anel de expansão – e a colocação de novos componentes. Toda a execução deveria ser feita sem danificar o eixo das máquinas, o que paralisaria a operação da mineradora.

Para manter a produção da mineradora operacional, o processo de troca foi sequenciado. O planejamento da Metso envolvia o plano A, com retirada sem corte da roda, cubo da roda e anel de expansão, usando um dispositivo de movimentação instalado em campo.

“A troca dos componentes da primeira recuperadora foi aprimorada na segunda intervenção e ganhamos 50% de produtividade no processo. Com isso, o cronograma pode ser cumprido”, detalha Robert Lopes, da área de engenharia.

De acordo com ele, a mudança não foi uma improvisação da equipe de execução e sim uma iniciativa pensada conjuntamente pelos técnicos no local, com suporte da engenharia.

O plano B, na verdade, foi detalhado antes mesmo da intervenção, com a visita técnica que antecedeu o serviço e que estabeleceu a operação em campo, incluindo desde a localização do canteiro até os caminhos de movimentação de materiais. O planejamento incluiu ainda o estabelecimento da área para movimentação das peças retiradas e a fabricação dos mecanismos de movimentação dos componentes.

Os procedimentos também envolveram o alinhamento das equipes de segurança da Metso e do cliente, uma vez que o trabalho em campo contemplava a retirada e movimentação de peças pesando dezenas de toneladas.

Marino Santos, especialista da Metso que coordenou a execução do serviço, destaca o cuidado com segurança e com a qualidade da execução da obra. Ele lembra que muitas das atividades foram realizadas com trabalho em altura, justificando adoção de andaimes.

“Um dos diferenciais da execução foi o uso de andaimes especiais, planejados para serem movimentados de uma recuperadora para outra, reduzindo o tempo de instalação e contribuindo para atender o prazo estabelecido pela mineradora, sem interferir nas normas de segurança”, explica.

Na fase de montagem, Santos lembra que as novas peças – rodas, cubos das rodas e anel de expansão – precisavam ser instaladas de acordo com as especificações do projeto. Os anéis, por exemplo, tinham uma ordem de instalação que deveria ser seguida à risca para evitar problemas. Com o comissionamento e operação assistida de 24 horas, as duas recuperadoras voltaram a operar.

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