As empresas de máquinas para construção aguardam uma retomada dos negócios, que têm apresentado ritmo bastante lento. Para 2015, a expectativa é de que o ano ainda seja de ajustes para o setor.

Para Marcio Lombardi, CEO da Brasil Máquinas, muitos investimentos de infraestrutura estão represados e precisam sair do papel.

"Há muito a ser feito no país, porém, com o cenário econômico mais apertado, em 2015 ainda deveremos ter ajustes neste mercado", explica Lombardi.

Para Carlos Hernández, presidente da fabricante britânica JCB, dificilmente o mercado de máquinas para construção terá um crescimento expressivo no ano que vem. "2015 será um ano de acomodação", pontua.

Os executivos concordam que, nos últimos anos, houve um verdadeiro boom de novas marcas que chegaram ao mercado brasileiro, principalmente de produtos da chamada linha amarela.

Porém, a demanda desacelerou de maneira significativa, o que acabou resultando em capacidade ociosa.

"Em 2013, os pedidos começaram a cair, as expectativas da Copa não se confirmaram e tudo isso ocorreu em um cenário de competição acirrada", diz Lombardi.

Segundo o presidente da JCB, o mercado deverá apresentar estabilidade no ano que vem.