MERCADO
Assessoria de Imprensa
06/06/2025 09h26 | Atualizada em 06/06/2025 15h15
O mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos segue em expansão e deve movimentar cerca de R$ 70 bilhões em 2025.
Atualmente, o setor reúne cerca de 50 mil empresas e emprega 350 mil pessoas em todo o país.
A expansão do mercado de locação é um dos principais temas da 3ª Analoc Rental Show, que acontece até essa sexta-feira (6/6) no Expominas, em Belo Horizonte, reunindo as maiores empresas do setor.
Entre elas está a Mecan, considerada uma das principais fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos para locação, como andaimes convencionais e multidirecionais, escoramentos met
...O mercado brasileiro de locação de máquinas e equipamentos segue em expansão e deve movimentar cerca de R$ 70 bilhões em 2025.
Atualmente, o setor reúne cerca de 50 mil empresas e emprega 350 mil pessoas em todo o país.
A expansão do mercado de locação é um dos principais temas da 3ª Analoc Rental Show, que acontece até essa sexta-feira (6/6) no Expominas, em Belo Horizonte, reunindo as maiores empresas do setor.
Entre elas está a Mecan, considerada uma das principais fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos para locação, como andaimes convencionais e multidirecionais, escoramentos metálicos, fôrmas e plataformas aéreas.
Após registrar alta de 15% em sua receita no ano passado, a empresa projeta novo crescimento de 10% em 2025, acompanhando a expansão do PIB e a maior procura pelo mercado rental, tanto nas capitais quanto no interior.
“O mercado rental segue uma toada forte de crescimento. Cidades de 30, 40 ou 50 mil habitantes, que antes não tinham locadoras, hoje já contam com várias empresas iniciando operações. Para além dos grandes centros urbanos, a indústria e o agronegócio também levam progresso para o interior do Brasil”, destaca Sérgio Guerra, CEO da Mecan. Atualmente, cerca de 90% das vendas da Mecan são para o mercado rental.
E para atender à demanda crescente, a empresa tem ampliado sua capacidade produtiva. Com sede em Vespasiano (MG), fabrica mensalmente cerca de 2,5 mil toneladas de máquinas e equipamentos.
Recentemente, incorporou ao seu parque industrial uma nova perfiladeira automatizada, capaz de aumentar em até 20% a produção de pisos metálicos para andaimes.
“Trata-se do que há de mais moderno mundialmente. Com essa tecnologia, conseguimos maior produtividade e ainda mais qualidade nos pisos metálicos, no mesmo padrão dos mercados internacionais, como Europa e Estados Unidos”, acrescenta o CEO da Mecan.
Estudo - Segundo Paulo Esteves, presidente da Associação Nacional dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc), a entidade conduz o primeiro estudo aprofundado sobre o setor rental no Brasil, com o objetivo de consolidar dados e ampliar a visibilidade do segmento.
Na avaliação dele, o levantamento deverá mostrar que o mercado de locação é ainda maior do que se estima atualmente.
“Hoje, muitos negócios estão espalhados pelo país, principalmente nas cidades menores, e ainda não aparecem nas estatísticas oficiais. Com esse levantamento, teremos dados mais consistentes e poderemos fortalecer ainda mais o setor”, afirma Paulo Esteves.
A Analoc representa empresas de diversos portes que atuam na locação de máquinas e equipamentos para construção civil, indústria, eventos e serviços, entre outros.
Locação - O avanço do modelo de locação de máquinas e equipamentos está alinhado com uma tendência mundial. Embora o mercado brasileiro ainda apresente uma penetração inferior à observada em países como Estados Unidos, Inglaterra ou Japão, o potencial de crescimento é expressivo. As locadoras oferecem desde pequenas ferramentas, como furadeiras, até equipamentos de grande porte, como tratores, plataformas aéreas e guindastes.
"Alugar garante ao cliente acesso rápido ao equipamento, com manutenção, atualização tecnológica e sem a preocupação com a depreciação do ativo. Além disso, elimina o custo e a complexidade de gestão. Com a expansão da economia e o amadurecimento do setor, cada vez mais empresas e empreendedores optam pela locação”, explica Sérgio Guerra.
Por outro lado, o setor também enfrenta desafios, como o impacto da taxa de juros e mudanças na legislação tributária. “O Brasil tem questões estruturais que precisam ser observadas, como a alta dos juros e os efeitos da reforma tributária sobre as locadoras, muitos empresários ainda desconhecem as implicações dessas mudanças. É um tema que queremos trabalhar de forma mais ampla na Analoc”, conclui Paulo Esteves.
07 de julho 2020
30 de junho 2020
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