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Assessoria de Imprensa
09/12/2015 00h09 | Atualizada em 16/12/2015 11h52
O mercado de implementos rodoviários em 2015 já está 43,57% abaixo de 2014. De janeiro a novembro deste ano, a indústria produtora entregou aos seus clientes 81.766 unidades ante 144.902 em igual período de 2014.
”Infelizmente a previsão de queda de aproximadamente 45% deverá ser cumprida”, avalia Alcides Braga, presidente da ANFIR.
No segmento de Reboques e Semirreboques a retração foi de 47,09% com emplacamento de 27.219 unidades contra 51.445 em igual período do ano passado. No setor de Carroceria sobre chassis a queda acumulada é de 41,63%, com vendas este ano de 54.547 unidades ante 93.457produtos em 11 meses de 2014.
No entanto, a expectativa de
...O mercado de implementos rodoviários em 2015 já está 43,57% abaixo de 2014. De janeiro a novembro deste ano, a indústria produtora entregou aos seus clientes 81.766 unidades ante 144.902 em igual período de 2014.
”Infelizmente a previsão de queda de aproximadamente 45% deverá ser cumprida”, avalia Alcides Braga, presidente da ANFIR.
No segmento de Reboques e Semirreboques a retração foi de 47,09% com emplacamento de 27.219 unidades contra 51.445 em igual período do ano passado. No setor de Carroceria sobre chassis a queda acumulada é de 41,63%, com vendas este ano de 54.547 unidades ante 93.457produtos em 11 meses de 2014.
No entanto, a expectativa de ultrapassar os 45% de retração pode ganhar um freio. Durante a edição 2015 da Fenatran a indústria de implementos rodoviários registrou aproximadamente 5.700 oportunidades de negócios, conceito da Anfir que reúne vendas e pedidos firmes de aquisições.
“Se essas vendas forem concluídas ainda em 2015 elas poderão reduzir o impacto da queda. Mas pela natureza da comercialização de implementos rodoviários é provável que a maioria desses negócios entre somente nas estatísticas de 2016”, estima Mario Rinaldi, diretor Executivo da Associação.
Para o presidente da Anfir é preciso que seja traçado logo o cenário de financiamento para o setor em 2016. “A indústria poderia se recuperar com o Finame/TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo onde o BNDES empresta os recursos cobrando spread que historicamente fica próximo a 1% ao ano, além da taxa de intermediação dos agentes financeiros que pode ser de até 4% ao ano”, explica. “Dessa forma a taxa anualizada ficaria ao redor de 12% ao ano”, afirma Braga.
O presidente da Anfir explica que a maior parte dos recursos do Finame calculado pela TJLP tem origem no FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. “Isso significa que a verba já existe e na prática não representaria subsídios por parte do governo”, completa.
Para Braga, se o BNDES financiar entre 80% e 90% do bem para pequenas e médias empresas, e entre 70% e 80% para as grandes os negócios deverão retomar gradativamente à normalidade.
28 de julho 2020
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