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Mercado de geradores de energia desponta como alternativa aos empresários do setor de construção

Vendas para construção pesada caem 6% em 2014; e, com isso empresas se voltam para os geradores

Folha de São Paulo

25/02/2015 09h04 | Atualizada em 04/03/2015 22h43

Com a possibilidade de racionamento de luz, devido à falta de chuvas, faz crescer demanda por equipamentos de geração elétrica.

Segundo Murilo Farias Santosdiretor da Emit Brasil, os geradores são um projeto que vem desde o ano passado, quando o país olhava a crise de energia no médio prazo.

Com o setor de construção estagnado, o mercado de geradores de energia desponta como alternativa aos empresários do setor.

O segmento passa a ser visto como nicho promissor à medida que a ameaça de um racionamento se avoluma. O ministro de energia, Eduardo Braga, defende que grandes consumidores de energia usem geradores próprios para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico.

A importadora Emit, que traz aparelhos co

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Com a possibilidade de racionamento de luz, devido à falta de chuvas, faz crescer demanda por equipamentos de geração elétrica.

Segundo Murilo Farias Santosdiretor da Emit Brasil, os geradores são um projeto que vem desde o ano passado, quando o país olhava a crise de energia no médio prazo.

Com o setor de construção estagnado, o mercado de geradores de energia desponta como alternativa aos empresários do setor.

O segmento passa a ser visto como nicho promissor à medida que a ameaça de um racionamento se avoluma. O ministro de energia, Eduardo Braga, defende que grandes consumidores de energia usem geradores próprios para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico.

A importadora Emit, que traz aparelhos como andaimes e escoramentos, é uma das que se interessaram. Fechou contrato de exclusividade com a sul-coreana Hyundai Corp para ingressarem juntas na distribuição de geradores no Brasil a partir de março.

A Stemac, líder no setor, viu o número de consultas de clientes subir 60% entre janeiro e fevereiro, mas em vendas efetivas a alta ainda é de 10%, segundo Jorge Buneder, presidente da empresa.

"Elevamos a capacidade instalada no final do ano passado e podemos aumentar a produção assim que a demanda se concretizar", afirma Buneder.

A Abimaq, que reúne a indústria de máquinas, diz que ainda não consolidou dados da alta na produção de geradores e que os interessados devem estar esperando informações mais firmes acerca do racionamento, antes de tomar decisões de investimento, especialmente em tempos de indefinição econômica.

 

 

 

 

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