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Mercado de equipamentos projeta crescimento até 2027

Após a estabilização da demanda registrada em 2025, setor tem boas perspectivas para os próximos dois anos

Assessoria de Imprensa

03/12/2025 07h49 | Atualizada em 03/12/2025 08h11

O mercado de máquinas tem boas perspectivas para os próximos dois anos.

Para 61% construtoras, locadoras, prestadoras de serviços e dealers entrevistados para a elaboração do inédito Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos 2025, o setor deve crescer em 2026.

Esse percentual é um pouco maior para 2027 (63%).

“Para este ano, 33% dos entrevistados preveem queda para o mercado, contra 13% para o ano que vem e 9% para o próximo ano”, explicou Mario Miranda, coordenador do Estudo de Mercado, durante o 20º Tendências no Mercado da Construção, que foi transmitido no dia 2 de dezembro.

“Ou seja,

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O mercado de máquinas tem boas perspectivas para os próximos dois anos.

Para 61% construtoras, locadoras, prestadoras de serviços e dealers entrevistados para a elaboração do inédito Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos 2025, o setor deve crescer em 2026.

Esse percentual é um pouco maior para 2027 (63%).

“Para este ano, 33% dos entrevistados preveem queda para o mercado, contra 13% para o ano que vem e 9% para o próximo ano”, explicou Mario Miranda, coordenador do Estudo de Mercado, durante o 20º Tendências no Mercado da Construção, que foi transmitido no dia 2 de dezembro.

“Ou seja, olhando para o futuro, os empresários estão mais confiantes para o período pós-eleições”, disse.

A pesquisa mostra que 68% construtoras, locadoras e serviços avaliam o volume de negócios até outubro de 2025 melhor ou igual a 2024, enquanto 57% das empresas entrevistadas informaram haver atingido ou ampliado as metas planejadas.

Para 44% dos dealers, o mercado será estável ou irá crescer até o final do ano.

Para Lucas Novaes, diretor de Obras da Jofege Pavimentação e Construção, este ano foi muito produtivo, sendo possível a aquisição de novos equipamentos.

“A tendência é que o mercado se mantenha aquecido no próximo ano”, disse.

Contudo, a empresa sofreu com a questão da mão de obra qualificada.

“Esse é um grande desafio porque a falta de um operador qualificado interfere na produtividade e no cuidado da máquina”, explicou.

A pesquisa revela ainda que 27% construtoras, locadoras e prestadoras de serviços investiram na compra de equipamentos, 22% venderam equipamentos usados e 13% realizaram a contratação de locadores.

“Foi um ano bom para seminovos, com destaque para compra e venda de retroescavadeiras”, comentou Jonathan Pedro Butzke, head de pperações do Maquinalista.

“Uma opção de menor risco, os usados conseguem ser produtivos, além disso vemos uma maior disponibilidade de seminovos, com preços competitivos, que acabam sendo opões muito atrativas para serem usadas em obras”, completou.

Em relação a aquisição de equipamentos, Miranda mostrou que 38% utilizam capital próprio, seguido por CDC (18%), Finame (13%) e Leasing Financeiro (8%).

A maior parte do capital veio de banco comercial (74%) e o restante de bancos de fabricante (26%).

“No próximo ano, a expectativa é de corte na taxa de juros, porque a inflação está perdendo força e o câmbio está bastante comportado”, pontuou Rafael Murrer, economista sênior do Banco Bradesco.

“Nossa expectativa é que em 2026 a Selic deve ficar próximo a 12%”, analisou.

Para 2026, o Estudo de Mercado da Sobratema estima estabilidade tanto para as vendas de máquinas da Linha Amarela (crescimento de 1%,) como para todo o setor de equipamentos (com decréscimo de -1%).

“O Estudo nos mostra que teremos vendas estáveis para o próximo ano, lembrando que estamos com uma média de 34,7 mil máquinas comercializadas nos últimos cinco anos”, destacou Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, que foi o moderador do Tendência no Mercado da Construção.

“Entretanto, em se tratando do Brasil sempre podemos esperar por novidades, ainda mais com o ritmo crescente de obras de infraestrutura”, ponderou.

No caso da linha amarela, as três categorias com maior volume de vendas – retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas e pás-carregadeiras – devem ter vendas estáveis em 2026.

As três categorias representam cerca de 70% do mercado.

Denis Caetano, responsável pela estratégia comercial de tecnologias da Caterpillar para a América Latina, comentou que as retroescavadeiras se mantêm muito fortes no mercado, mesmo com os miniequipamentos ganhando espaço.

Em 2025, o Estudo de Mercado prevê que os compactos devem repetir os bons resultados obtidos no ano passado, com destaque para minicarregadeiras, cuja estimativa é de alta de 21% nas vendas ante 2024.

Miranda analisou que o mercado de equipamentos, a partir de 2021, tem apresentado um crescimento sustentável, com média de 56 mil máquinas vendidas.

“O setor está em um patamar muito bom, com espaço para crescer em infraestrutura, mineração, agronegócio, florestal, obras governamentais, entre outros”, ressaltou.

Neste cenário, Thomas Spana, gerente de marketing da divisão de Construção da John Deere para a América Latina, lembrou que em 2022 houve um pico nas vendas de equipamentos, pois o agronegócio estava aquecimento, o que levou o setor a fazer investimentos, renovando sua frota.

“Há também os investimentos do governo e isso pode ocorrer no próximo ano. Isso significa que precisamos levar em conta essa sazonalidade”, assinalou.


Estudo aponta vendas estáveis para o próximo ano, mantendo a média de 34,7 mil máquinas comercializadas nos últimos cinco anos


Evento – Realização da Revista M&T, o 20º Tendências no Mercado da Construção se consolida como um espaço indispensável de análise, troca de experiências e projeções para o futuro do mercado.

“Ao longo desses anos, reunimos dados, insights e visões que tem contribuído para empresas e profissionais tomarem decisões mais estratégicas, inovadoras e sustentáveis”, ressaltou Afonso Mamede, presidente da Sobratema.

Durante o evento, Mamede também anunciou a nova denominação da Associação, que se passa a chamar “Associação Brasileira de Tecnologia e Gestão de Equipamentos”.

“Buscamos refletir o movimento de ampliação e inclusão, convidando setores como agronegócio, logística, geração de energia, gestão pública e florestal a participarem ativamente”, afirmou.

A íntegra do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos 2025 e a cobertura do evento Tendências no Mercado da Construção 2025 estão na edição de dezembro/janeiro da Revista M&T, que celebra a marca de 300 edições atingida pela publicação.

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