Comércio Exterior
Bauma
11/12/2013 14h42 | Atualizada em 12/12/2013 01h06
Nos primeiros seis meses de 2013, um montante equivalente a 160 bilhões de euros foi investido no país em projetos de engenharia e infraestrutura. De acordo com o Escritório Chinês de Estatísticas, o valor representa um acréscimo de 21% se comparado ao mesmo período no ano anterior.
A maior parte do investimento foi direcionada para o segmento de construção de estradas. Segundo Bernd Schaaf, da Germany Trade & Invest (GTAI), a agência alemã de desenvolvimento econômico, “as atividades estão predominantemente concentradas na região oeste do país”. Trata-se exatamente da linha privilegiada pelo planejamento de longo prazo do governo chinês para promover o crescimento econômico no interior do país, além da região costeira já em
...Nos primeiros seis meses de 2013, um montante equivalente a 160 bilhões de euros foi investido no país em projetos de engenharia e infraestrutura. De acordo com o Escritório Chinês de Estatísticas, o valor representa um acréscimo de 21% se comparado ao mesmo período no ano anterior.
A maior parte do investimento foi direcionada para o segmento de construção de estradas. Segundo Bernd Schaaf, da Germany Trade & Invest (GTAI), a agência alemã de desenvolvimento econômico, “as atividades estão predominantemente concentradas na região oeste do país”. Trata-se exatamente da linha privilegiada pelo planejamento de longo prazo do governo chinês para promover o crescimento econômico no interior do país, além da região costeira já em franco desenvolvimento a leste do gigante asiático. O objetivo é reduzir as disparidades entre as zonas rurais e urbanas. “Para tanto, são necessários pesados investimentos em infraestrutura rodoviária”, pontua Schaaf.
De acordo com o atual plano quinquenal (2011 a 2015), mais de 65 mil km de novas estradas serão construídos na China até 2015. No mesmo período, cerca de 30 mil km de novas ferrovias devem ser instalados no país.
Apesar disso, o mercado chinês de equipamentos para construção não tem vivido um momento fácil. Segundo Sebastian Popp, responsável pela seção de equipamentos da VDMA, a federação alemã de engenharia, a China vivenciou um momento de aquecimento no setor até 2011, o que levou os fabricantes a investir em expansão da capacidade produtiva. “No entanto, após as medidas do governo para frear o setor da construção, a demanda caiu drasticamente em 2012”, diz ele. “Agora, a situação é de capacidade excessiva e de enormes frotas de máquinas recentemente introduzidas no mercado.”
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