Sustentabilidade
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13/04/2011 10h10 | Atualizada em 13/04/2011 13h41
Demonstrando estar atenta ao rigor da legislação Proconve P-7, que determinará a adequação de motores movidos a diesel a partir de janeiro de 2012, a Mercedes-Benz do Brasil apresentou a tecnologia BlueTec 5 para atender as normas de redução de poluentes.
Segundo Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da marca, o sistema, utilizado pelo Grupo Daimler no mercado europeu desde 2005, promete combater o NOx (Óxido de Nitrogênio) e os materiais particulados, os principais causadores de ambiente nocivos na natureza. “O BlueTec 5 foi submetido a três anos de ajustes, a fim de ficar de acordo com as exigências e peculiaridades do mercado nacional e sulamericano”,
...Demonstrando estar atenta ao rigor da legislação Proconve P-7, que determinará a adequação de motores movidos a diesel a partir de janeiro de 2012, a Mercedes-Benz do Brasil apresentou a tecnologia BlueTec 5 para atender as normas de redução de poluentes.
Segundo Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da marca, o sistema, utilizado pelo Grupo Daimler no mercado europeu desde 2005, promete combater o NOx (Óxido de Nitrogênio) e os materiais particulados, os principais causadores de ambiente nocivos na natureza. “O BlueTec 5 foi submetido a três anos de ajustes, a fim de ficar de acordo com as exigências e peculiaridades do mercado nacional e sulamericano”, diz ele.
O executivo complementa dizendo que a empresa segue a “revolução tecnológica” imposta pelo mercado, tanto que tecnologia usada na Europa e foi transformada em um produto adequado para o mercado nacional, atendendo todas as necessidades específicas desse cenário. “Uma mudança importante foi adequar o sistema para utilizar óleo mineral, que é usado no Brasil”, afirma Leal.
Para atualizar o sistema, o projeto contou com a participação de aproximadamente 400 engenheiros e técnicos do centro de desenvolvimento localizado na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).
Inicialmente, a empresa aplicou o BlueTec 5 em um caminhão pesado Axor 2831 e em um chassi de ônibus OF 1722. Ao todo, foram mais de 50 mil horas de testes de funcionalidade e durabilidade com motores para atender o Proconve P-7, em banco de provas e nos veículos em operação.
Arla 32
Para atingir a exigência da legislação – redução de 80% nas emissões de material particulado e 60% menos óxido de nitrogênio –, a tecnologia exige a adição do Arla 32 (Agente Redutor de NOx Automotivo). O aditivo age no pós tratamento dos gases de escape por redução catalítica seletiva. Armazenado em reservatório específico, o líquido converte NOx em nitrogênio puro e em vapor de água.
De acordo com a montadora, por agregar tecnologia embarcada e novos componentes, os caminhões e ônibus terão preços 15% mais altos. Outro detalhe é que esta solução atenderá apenas os veículos que sairão da fábrica em 2012, não sendo apta para adaptações em modelos antigos.
“Não dá para transformar a motorização de veículos da frota antiga, são sistemas e eletrônica diferentes”, concluiu Leal. Segundo ele, o BueTec já recebeu certificado do Inmetro e todos os modelos já deixarão a linha de montagem com o selo do instituto.
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