Referência no desenvolvimento de tecnologias de eletrificação na mineração subterrânea, a Sandvik Mining & Rock Solutions avalia o impacto no setor da linha de equipamentos elétricos movidos a bateria (BEVs).

Com soluções que abrangem carregamento, transporte e perfuração subterrânea, a empresa acredita que a tecnologia vem revolucionando a área ao oferecer benefícios significativos em três pilares: sustentabilidade, economia e segurança.

“A eletrificação é uma revolução sustentável, essencial para o futuro da mineração global”, afirma Bruno Rezende, especialista de aplicação da Sandvik Mining & Rock Solutions Brasil.

Segundo ele, a tecnologia BEV oferece vantagens como a eliminação de combustíveis fósseis, permitindo reduzir a pegada de carbono das operações.

“Em regiões onde a energia é gerada por fontes renováveis, como o Brasil, esse impacto é ainda mais acentuado em comparação a outras partes do mundo”, diz.

Em termos de economia, o uso de BEVs diminui a necessidade de ventilação em minas subterrâneas, além de gerar maior produtividade e menores custos operacionais comparados aos veículos a diesel, assegura a companhia.

“A eficiência energética dos BEVs impacta diretamente na redução de custos e no aumento da produção”, completa Rezende.

Já em termos de segurança, os elétricos produzem menos calor e minimizam níveis de ruído e vibração, proporcionando maior conforto na operação.

“A saúde dos operadores melhora significativamente com a redução de emissões, calor e ruídos”, observa o especialista, destacando ainda o sistema Auto Swap, que permite a troca de baterias em cerca de 4 min, sem a necessidade de grandes infraestruturas como guindastes.

Já a tecnologia patenteada Charge While Drilling, diz ele, carrega as baterias durante as operações de perfuração subterrânea, garantindo alta produtividade sem interrupções.

“Esse sistema carrega as baterias enquanto o equipamento está executando a perfuração conectado à rede elétrica da mina, permitindo que o cliente economize tempo e atinja uma eficiência operacional significativamente maior”, finaliza.