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Mapeamento indica áreas favoráveis à mineralização de ouro no Pará

Província Mineral do Tapajós é tema de artigo publicado em periódico científico internacional 

Assessoria de Imprensa

02/09/2024 13h52

Apresentar áreas mais favoráveis para a ocorrência de mineralização de ouro na porção central da Província Mineral do Tapajós (PMT) e, assim, tornar mais assertiva a busca pelo mineral foi o objetivo da geóloga do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Sulsiene Machado de Souza Gaia, em artigo publicado no periódico internacional Minerals.

A PMT está entre as mais importantes províncias polimetálicas do Brasil, com maior destaque para depósitos de ouro hospedados em rochas granitoides.

O trabalho utilizou a aplicação de técnicas computacionais através de métodos matem&aac

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Apresentar áreas mais favoráveis para a ocorrência de mineralização de ouro na porção central da Província Mineral do Tapajós (PMT) e, assim, tornar mais assertiva a busca pelo mineral foi o objetivo da geóloga do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Sulsiene Machado de Souza Gaia, em artigo publicado no periódico internacional Minerals.

A PMT está entre as mais importantes províncias polimetálicas do Brasil, com maior destaque para depósitos de ouro hospedados em rochas granitoides.

O trabalho utilizou a aplicação de técnicas computacionais através de métodos matemáticos dirigidos pelo conhecimento prévio da área, dados geocientíficos disponíveis e algoritmos de machine learning, a fim de compará-los e contribuir para a definição de novas estratégias para a exploração mineral na região.

Os dados públicos multifonte (geológicos, geoquímicos, geofísicos e de sensoriamento remoto) foram processados com diversas técnicas de realce, revelando feições relacionadas aos eventos geológicos que levaram à formação de depósitos e as características presentes em zonas mineralizadas conhecidas.

A integração dos dados resultou em três modelos com ótimo desempenho em indicar as zonas mineralizadas conhecidas e, em uma análise final, foi gerado um mapa de concordância com os melhores resultados das três abordagens, confirmando as regiões mineralizadas e indicando novas áreas de interesse prospectivo, que podem ser alvos de estudos futuros.

O trabalho – que pode ser acessado (em inglês) neste link – também contou com a participação do orientador de mestrado da pesquisadora, Prof. Carlos Roberto de Souza Filho, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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