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Mão de obra trava produtividade em obras

Indústria da construção investe mais em tecnologia, mas mão de obra não atinge a qualificação necessária

Folha de S. Paulo

18/12/2013 08h45 | Atualizada em 18/12/2013 10h40

A produtividade na construção passa por um momento contraditório: a tecnologia melhorou, mas a qualidade da mão de obra continua a atrapalhar a "absorção" da tecnologia e o desempenho das empresas. Com o boom vivido pelo setor até 2011, as empresas ganharam estímulos para investir em novos materiais e equipamentos construtivos.

As melhorias vieram, mas a mão de obra não acompanhou o grau de especialização exigido pelas novas técnicas. "É um setor que investiu mais em novas tecnologias, mas a qualidade da mão de obra não acompanha essa melhoria", afirma Renato Fonseca, da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Para Paulo Sanchez, vice-presidente de Tecnologia

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A produtividade na construção passa por um momento contraditório: a tecnologia melhorou, mas a qualidade da mão de obra continua a atrapalhar a "absorção" da tecnologia e o desempenho das empresas. Com o boom vivido pelo setor até 2011, as empresas ganharam estímulos para investir em novos materiais e equipamentos construtivos.

As melhorias vieram, mas a mão de obra não acompanhou o grau de especialização exigido pelas novas técnicas. "É um setor que investiu mais em novas tecnologias, mas a qualidade da mão de obra não acompanha essa melhoria", afirma Renato Fonseca, da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Para Paulo Sanchez, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do SindusCon/SP, o setor sofre com a falta de planejamento. Na década passada, por exemplo, muitas empresas importaram equipamentos da Alemanha e dos Estados Unidos, com o intuito de melhorar a produtividade.

Chegando aqui, essas máquinas não se adequavam ao tipo de projeto que se fazia no Brasil. A máquina servia para lajes planas, por exemplo, mas aqui eram produzidas lajes reticuladas. Os equipamentos ficaram inutilizados, segundo ele. Fonseca, da CNI, afirma que o problema se agrava porque, mesmo nos programas de capacitação, os trabalhadores têm dificuldade de aprendizado, devido ao baixo padrão da educação brasileira.

 

 

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