A MAN Engines anuncia que todos os motores do portfólio todo-terreno agora podem ser operados também com diesel sintético – conhecido pela sigla HVO (óleo vegetal hidrogenado) – de acordo com a norma europeia EN15940 e a especificação norte-americana ASTM D975.

Atendendo às normas atuais de emissões Stage V e Tier 4, a linha atual da marca inclui os modelos D2862, D2842, D2868, D4276, D3876, D2676, D2876, D2866, D1556 LE, D0836 e D0834, na faixa de 160 a 1.110 cv.

O biocombustível HVO é obtido com base em resíduos e detritos de origem animal e vegetal, além de materiais de biomassa como resíduos de culturas de celulose, entre outros.

Ao queimarem diesel verde, os motores emitem até 30% a menos de material particulado e até cerca de 10% a menos de óxidos de azoto (NOx), assegura a empresa.

"Acima de tudo, o HVO assegura uma combustão mais limpa, com até 90% a menos de emissões de gases de efeito estufa em comparação ao diesel convencional", afirma Mikael Lindner, diretor da MAN Engines.

Segundo Werner Kübler, diretor de engenharia da MAN Engines, há ainda outras vantagens, como o fato de não haver perdas de desempenho ou prejuízos em relação aos intervalos de serviço e manutenção dos motores, por exemplo.

“A utilização desse combustível renovável não tem efeitos negativos seja nos componentes do sistema, na eficiência do sistema de acionamento ou nos sistemas de pós-tratamento dos gases”, explica.

Devido à sua composição química semelhante à do combustível fóssil, a utilização do HVO não exige qualquer modificação dos veículos ou estações de abastecimento.

O produto pode ser aplicado puro, ou seja, 100% como HVO100, ou em mistura – em qualquer proporção – com diesel convencional.

Além da utilização de HVO, os motores todo-terreno da MAN também foram aprovados para uso com combustível R33, que contém 33% de componentes regenerativos.

Desse total, 26% são compostos por óleo vegetal hidrogenado (HVO) e 7% por ésteres de colza de metilo (RME).

“Os restantes 67% são constituídos por diesel de alta qualidade, de acordo com a norma DIN EN590”, informa a companhia.