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Maior tatuzão da América Latina inicia escavações na Linha 2-Verde

Equipamento, apelidado de Cora Coralina, será usado para a construção de oito novas estações de metrô entre a Vila Prudente e a Penha

Metrópoles

21/11/2023 13h20 | Atualizada em 28/11/2023 09h50

Os trabalhos da tuneladora Shield, conhecida como Tatuzão, na expansão da Linha 2-Verde do Metrô têm previsão de começar os trabalhos em breve.

O tatuzão, apelidado de Cora Coralina, é o maior da América Latina e será usado para a construção de oito novas estações e mais 8 quilômetros de túneis que vão ligar a Vila Prudente ao bairro da Penha, na zona leste.

Segundo o governo do estado, a nova tuneladora tem uma roda de corte de quase 11 metros de diâmetro e pesa mais de 7 mil toneladas. Haverá uma etapa paralela às obras, com a escavação de 7,5 km de túnel e a in

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Os trabalhos da tuneladora Shield, conhecida como Tatuzão, na expansão da Linha 2-Verde do Metrô têm previsão de começar os trabalhos em breve.

O tatuzão, apelidado de Cora Coralina, é o maior da América Latina e será usado para a construção de oito novas estações e mais 8 quilômetros de túneis que vão ligar a Vila Prudente ao bairro da Penha, na zona leste.

Segundo o governo do estado, a nova tuneladora tem uma roda de corte de quase 11 metros de diâmetro e pesa mais de 7 mil toneladas. Haverá uma etapa paralela às obras, com a escavação de 7,5 km de túnel e a instalação de anéis de concreto que vão sustentar a estrutura.

As partes que compõem a gigante máquina de fabricação chinesa chegaram ao Porto de Santos em maio. Em junho, o equipamento começou a ser transportado até o canteiro de obras na Vila Carrão, em São Paulo. No local, foi montada uma base de manutenção, um estacionamento de trens , um poço de ventilação e uma saída de emergência.

Operação – Com operação 24 horas por dia, o tatuzão consegue movimentar 154 m³ de terra por hora. Segundo o governo do estado, a tuneladora aumenta gradualmente a velocidade de escavação, variando de acordo com a rigidez do maciço em cada trecho. A expectativa é de que esse avanço seja, em média, de 10 a 15 metros por dia.

“Essa é a velocidade que o Metrô conseguiu atingir nas Linhas 4 e 5, que usaram esse mesmo tipo de máquina”, informou o engenheiro civil da companhia, Thiago Pires, em junho.

Pires explicou que 150 pessoas, divididas em três turnos, são responsáveis por “pilotar” a máquina pelo caminho planejado por meio de equipamentos topográficos e sensores que ficam na frente da tuneladora.

Entre os compartimentos da tuneladora estão câmara de compressão; motores hidráulicos; parafuso sem fim (que faz a retirada do material escavado); esteira para o transporte do solo; eretor (equipamento que faz a montagem dos anéis de concreto) e cinco backups que contêm cabine de comando, painéis de controle, transformador de energia, tanque hidráulico, sanitários, refeitório e trailers para movimentação de materiais.

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